Crítica: Até que a Gente te Separe (2018) - Original Netflix
Até que a Gente te Separe
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Crítica: Até que a Gente te Separe (2018) – Original Netflix

Até que a Gente te Separe traz uma premissa bem bobinha e se encaixa na categoria dos filmes para “desligar o cérebro” – para aqueles que vieram com essa função. Aqui a dupla de protagonistas (que além de estrelarem, escrevem e dirigem), Madeleine Sami e Jackie van Beek, encarnam Mel e Jen. Elas trabalham em uma empresa cujo o intuito é ajudar pessoas covardes a terminar relacionamentos.

Basicamente a piada do filme está na inusitada profissão e no jeitão exagerado da dupla e desesperado dos clientes. A coisa engrena quando elas começam a se envolver com quem as contratou, seja em relacionamento de amizades ou algo mais…

Com envolvendo música e um humor mais rasteiro, a ideia de
Até que a Gente te Separe é pegar o público que veio para assistir algo despretensioso, sem grandes malabarismo de roteiro e arroubos técnicos. O que pode resultar em uma obra palatável para alguns, mas em um tom geral ela é pouco além de esquecível.

Apesar de ser curto, os movimentos ficam repetitivos e, exatamente por essa falta de ambição, desinteressantes. Os conflitos são rasos e as soluções também. E não, não estou querendo um filme “cabeça” estou apenas mostrando o que o filme se propôs e ele não merece elogios se ele se propõe a algo tão reles.

Por não cometer nenhum erro grave, nem há muita margem para tal, e por ter uma ideia ou outra, o longa neo-zelandês se safa da nota mínima (e vale a nota de como os originais Netflix tem passeado por alguns países pouco comuns no cinema de grande escala, não necessariamente filmes bons, mas dá para ter uma pontinha da cultura local).

Confira a nossa crítica de outros originais Netflix lançados 2019 até agora:

Inspire, Expire , Lionheart  Revenger , A Última Gargalhada , IOPolarVelvet Buzzsaw , CloseHigh Flying Bird,
Dumplin’

  • Nota Geral
2

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