Crítica: ParaNorman


O filme foi dirigido pelos americanos Sam Fell e Chris Butler, ambos já tiveram histórias com o stop-motion algum tipo de história com o stop-motion. O longa conta a história de Norman Babcock, um garoto tímido que sofre por ninguém acreditar que ele consegue falar, ver e ouvir os mortos. Ele e seu amigo Neil acabam se envolvendo em uma aventura que envolve uma bruxa de vários séculos atrás, quando o Tio de Norman aparece para pedir que ele o ajude a acabar com a maldição que paira na cidade. Afim de se livrar de um Tio esquisito, Norman aceita o convite, e agora terá de enfreitar forças que nem ele sabia que existiam.


De qualquer forma, é um filme que leva a beleza do stop-motion ao seu nível máximo. Começando pelos personagens principais, que tem um acabamento fantástico, assim como os fantásmas que Norman vai encontrando pelo caminho. Sem dúvida a captação e montagem foram um desafio para o Diretor de Arte. A cena em que Norman se encaminha para a escola e sai desviando e comprimentando todos os fantasmas que encontra é realmente muito bem feita.
ParaNorman foi feito seguindo a técnica do stop-motion, onde os bonecos são fotografados em sequência, com cada um deles tendo pequenas diferenças em relação ao outro para que o espectador tenha a sensação de movimento.


“ParaNorman” possui uma cena em que desesperado para fugir do fantásma do Tio, Norman tenta se enconder no banheiro e o seu Tio aparece no vaso sanitário. Trata-se de uma cena curta, com o Tio voando, e Norman discutindo com ele. Em Live Action, uma cena destas levaria no máximo um dia para ser filmada. Porém aqui, a sequência do banheiro, levou um ano inteiro para ser filmada.
O filme tem um roteiro um pouco clichê, o que acaba atrapalhando um pouco, porém sem dúvida, não é um fator que derruba o filme, mas sim apenas uma fraqueza. “ParaNorman” 
Cenas como, a rejeição dos pais em acreditar nas “habilidades” do filho. 
Confira o trailer de “ParaNorman”:
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