#ConexãoSundance: Blood
#ConexãoSundance: Crítica e análise do filme Blood.
Confira a cobertura do Festival de Sundance 2022 com resumos e críticas dos longas acompanhados pelo crítico Maurício Costa.
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Blood
“Blood” é o último filme que vamos comentar no Festival de Sundance 2022: vencedor do prêmio do júri. No filme, Chloe viaja para o Japão de luto após perder o marido. Lá, ela encontra um velho amigo e acaba desenvolvendo um romance. Mas antes de ter um relacionamento, ela precisa se permitir apaixonar-se novamente. Esse processo é feito de uma forma muito sutil. É tudo lento, devagar, com muita coisa implícita, baseada nos olhares e gestos. É profundo e muito emocional. A narrativa explora bastante a paisagem e a cultura japonesa. Chloe vai se encontrando e se descobrindo enquanto trabalha, especialmente por fotografar profissionais diferentes. Enquanto isso, ela vai se aproximando do Toshi e da filha dele. Vamos vendo o que vai acontecendo, e como ele vai se apaixonando por ela e o papel da filha dele. Uma coisa muito interessante é que em algumas sequências de sonho dela, a maneira como ela se lembra do marido e das memórias boas, até o momento em que ela começa a ter sonhos das coisas que fez com Toshi. Em “Blood”, a trama não importa tanto: importa mais a jornada. Mas você tem que estar com o espírito bem preparado por ser um filme lento. Mas é um filme “quentinho”. É também um filme com muita densidade emocional.
Nota: 4,5/5
Sinopse e Ficha Técnica:
A viúva Chloe (Carla Juri) viaja para o Japão a trabalho, onde é recebida por um velho amigo, Toshi (Takashi Ueno). Alternando entre a melancolia da perda e o susto das perspectivas alteradas, Chloe vagueia por uma paisagem desconhecida onde o amor esculpiu todos os sulcos. “blood” explora o lugar onde a fragilidade do amor pode emergir da dor impassível.
Direção: Bradley Rust Gray
Roteiro: Bradley Rust Gray
País: Estados Unidos
111 min
Participam da cobertura do Festival de Sundance 2022 os seguintes sites e canais: Razão:de:Aspecto, Cinem(ação), Getro.com.br e Wanna be Nerd.
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Sobre o autor
Daniel Cury
Professor, jornalista, redator, podcaster, tradutor... ou seja, eu escrevo umas coisas, publico outras e assim vou tentando deixar minha marca por meio das palavras.
