#ConexãoSundance: Resurrection
#ConexãoSundance: Crítica e análise do filme Resurrection.
Confira a cobertura do Festival de Sundance 2022 com resumos e críticas dos longas acompanhados pelo crítico Maurício Costa.
VEJA A COBERTURA COMPLETA DO FESTIVAL DE SUNDANCE AQUI!
Resurrection
“Resurrection” é estrelado por Rebecca Hall. Nele, ela vive a mãe de uma filha de 18 anos prestes a entrar na faculdade. Num belo dia, ela vê um sujeito que não via há 20 anos, e fica muito nervosa. Depois ela o vê em uma loja, e começa a ter encontros que se parecem cada vez mais propositais. Isso é o gatilho para uma série de eventos para um acerto de contas em relação ao passado. Em certo momento do filme, não sabemos quem está seguindo e quem está sendo seguido. A atuação de Rebecca Hall é impressionante, e não deve ser reconhecido por conta de ser um filme de suspense e terror. A forma como ela reflete a escalada da paranoia até o desfecho, sua brutalidade e proteção da filha, dominar e ser dominada. É assustador o quanto de camadas tem no personagem. Trata-se de um thriller psicológico bastante Hitchcockiano. É possível fazer a comparação entre “Resurrection” e “Watcher“. Neste caso, o final aberto a interpretação pode ser desafiador, mas falta algo: ficam algumas pontas soltas que podem fazer o final do filme muito frustrante para o público. O filme levanta algumas perguntas que precisava responder (ou não deveria ter levantado). O filme é muito violento, e faz pensar muito.
Nota: 4,5/5
Sinopse e Ficha Técnica:
Margaret (Rebecca Hall) leva uma vida bem-sucedida e ordenada, equilibrando perfeitamente as demandas como profissional e mãe solo da independente Abbie. Mas esse equilíbrio cuidadoso é derrubado quando ela vislumbra um homem que reconhece instantaneamente: uma sombra indesejada de seu passado.
Direção: Andrew Semans
Roteiro: Andrew Semans
País: Estados Unidos
103 min
Participam da cobertura do Festival de Sundance 2022 os seguintes sites e canais: Razão:de:Aspecto, Cinem(ação), Getro.com.br e Wanna be Nerd.