Crítica: Casal Improvável (2019)
Ação, amor, intrigas, poder, música boa e muitas risadas. Casal Improvável é a evidência de que nem tudo está perdido.
As comédias românticas são sempre queridinhas por grandes amantes dos filmes clássicos da sessão da tarde e, de uns tempos para cá, nada muito genial tem saído dessa fonte que parecia inesgotável. Casal Improvável vem provar que ainda temos muitas histórias de amor para assistir.
O filme dirigido por Jonathan Levine e com roteiro de Dan Sterling e Liz Hannah, é surpreendentemente engraçado e construído com humor inteligente que não ofende ninguém e garante boas risadas.
Juntamente com um elenco que conhece bem seus personagens, Seth Rogen, Charlize Theron, Andy Serks, Bob Odenkirk e Alexander Skarsgård, entregam uma performance convincente e essa grande mistura enriquece a história pois, nos faz lembrar do nosso primeiro amor e de todas as borboletas no estômago.
Há uma grande mistura de cenas de ação, discursos empoderados e dramas pessoais, sendo regido por músicas clássicas dos anos 90 e canções de novos artistas, é quase impossível não cantarolar “It Must Have Been Love” depois de assistir ao filme.
Long Shot, é uma retomada do clichê sem exageros e modismos, conseguindo dialogar sobre o papel da mulher na sociedade atual e como acontece o preconceito com as diferenças, é uma nova perspectiva para as comédias românticas.