Festival de Sundance 2017 - Dia 6 #ConexãoSundance - Cinem(ação): filmes, podcasts, críticas e tudo sobre cinema
Festival de Sundance 2017 - Dia 6 - Diretora Zoe Lister-Jones. Foto: Jemal Countess
Conexão Sundance

Festival de Sundance 2017 – Dia 6 #ConexãoSundance

Festival de Sundance 2017 – Dia 6: Confira o resumo do sexto dia de cobertura do Festival de Sundance 2017 pelo crítico Maurício Costa, que desta vez fala de cinco filmes.

 

Festival de Sundance 2017 – Dia 6:

Acompanhe a cobertura completa do Festival de Sundance 2017:
Dia 1
Dia 2
Dia 3
Dia 4
Dia 5

Band Aid:

Filme presente em várias listas que indicavam os longas mais “quentes” do festival, a comédia de Zoe Lister-Jones (na foto acima, em destaque) trata de um casal em crise que resolve montar uma banda para resolver os problemas. Segundo o crítico, o filme decepciona um pouco por não ter músicas, apesar de ser sobre uma banda. Ele faz vezes de uma comédia ácida com momentos dramáticos e tensos em função dos problemas do casal. No restante, o filme não é tão memorável.

Festival de Sundance 2017 - Dia 6

 

Carpinteros (Woodpeckers):

O longa dominicano, cujo diretor deu uma entrevista (abaixo), trata da sensível história de amor entre dois homens e uma mulher que, presos na República Dominicana, se comunicam por uma linguagem de sinais por anos, e por ficarem nas janelas, pendurados. Ele foi quase todo filmado com não-atores, ou seja, com os próprios presidiários, sendo que muitos deles cumprem papel importante na narrativa. Os três atores principais têm atuações acima da média.

Festival de Sundance 2017 - Dia 6

 

500 anos:

O documentário americano em premiére (ou seja, fora de competição) de Pamela Yates conta o julgamento do ex-presidente da Guatemala, e que fala sobre o genocídio indígena que ocorreu no país. Apesar de ser um documentário de causa, mostrou uma visão diferente, mas mantém o clichê dos docs americanos, que glorificam o personagem principal de alguma forma. Tecnicamente, é bem feito, segundo o crítico.

Festival de Sundance 2017 - Dia 6

 

I Dream in Another Language (Sueño en Otro Idioma)

O filme mexicano na disputa do prêmio da mostra dramática é um ótimo filme, segundo Maurício. É um filme trilíngue (inglês, espanhol e uma língua indígena regional), com a premissa de mostrar um linguista que vai a uma pequena vila no interior do México, onde existem os últimos dois falantes da língua indígena. Ao chegar lá, ele descobre que os dois últimos falantes estão há 50 anos sem se falar porque um tentou matar o outro por terem se apaixonado pela mesma mulher. Com essa premissa, o crítico conta que o longa trata da cultura indígena, da importância das línguas, da sabedoria das pessoas idosas, das dificuldades de expressar sentimentos. Maurício elogia o filme ao dizer que ele começa a ficar ainda melhor quanto o espectador percebe as surpresas do que realmente está em jogo. É um filme sobre amor, ciúme, linguagem e muitos outros temas.

Festival de Sundance 2017 - Dia 6

 

The Little Hours

Filme das sessões da meia-noite, é uma comédia avacalhada de adaptação do Decameron. O crítico resume o filme dizendo que ele se parece com uma adaptação do Decameron feita pelo Monty Python. Cenas absurdas para a montagem do filme e a atuação são os destaques do filme, como conta Maurício, que elogia particularmente o ator John C. Reilly.

Festival de Sundance 2017 - Dia 6

 

Confira a entrevista com o diretor de Carpinteros:

 

Festival de Sundance 2017 – Dia 6: Participam da cobertura do Festival de Sundance 2017 os seguintes sites e canais: Razão:de:Aspecto, Cinem(ação), Conacine, Cine Drive Out, Pós-Créditos e Correio Braziliense.

Deixe seu comentário