O grupo Monty Python surgiu nos final dos anos 60 com a intenção de ser diferente de tudo que havia sido produzido na TV inglesa.

O programa intitulado Monty Python Flying Circus contava com cinco britânicos: Eric Idle, Graham Chapman, John Cleese, Michel Palin, Terry Jones. E um americano, Terry Gilliam. Juntos eles desenvolviam esquetes que nem sempre contavam com um final “lógico”, porém sempre seguindo a linha do humor inteligente.

Piada Mortal: 

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=AZgQinsClLQ]

Em 1975, surge o primeira produção feita para cinema (houve uma anterior, mas continha somente os melhores momentos da TV) chamada Monty Python e o Cálice Sagrado. O filme conta a história do Rei Arthur e seus seguidores, que recebem a missão de procurar o cálice sagrado. A sinopse é bastante simples, mas o que vale é o roteiro, as piadas em cima do pensamento da época. Os hábitos que atualmente nos parecem absurdos estão lá em forma de piada: a visão do rei, da Igreja e das pessoas consideradas bruxas.

Como identificar uma bruxa: 

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=V5zrM9DFmJc]

Até mesmo a falta de recurso financeiro foi posta de forma hilariante no filme. Em vez de cavalos, do qual eles não tinham dinheiro para locação, utilizaram cocos para imitar o barulho dos cascos.

O filme foi feito com apenas U$$250.000,00 e alguns dos financiadores foram os grupos Led Zeppelin, e Pink Floyd e mesmo o amigo de longa data dos Python, o ex-Beatle George Harrison.

O filme é considerado por muitos da crítica o melhor filme de comédia da história do Cinema. O que merece ser lembrado é que se trata de humor inglês, que é mais ácido, cerebral e com críticas ideológicas, a piada vem do contexto geral e do conhecimento do espectador com o assunto abordado.

—
Daniella Cosmovegue
E-mail: [email protected]
Facebook: facebook.com/Cosmovegue

Veja também:

Eu Cinéfilo #05 – Ferris Bueller, um dos líderes da Sessão da Tarde

Eu Cinéfilo #04 – Homem de Ferro 3 – Estréia amanhã!

Eu Cinéfilo #03 – Cleopatra com Angelina Jolie, rumores e muita (!) ansiedade

Eu Cinéfilo #02 – Crítica de filme: Cavalo de Guerra

Eu Cinéfilo #01 – Crítica de filme: O Palhaço