Transformers: O Último Cavaleiro | "São filmes bizarros", diz Michael Bay em sua visita ao Brasil - Cinem(ação): filmes, podcasts, críticas e tudo sobre cinema
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Transformers: O Último Cavaleiro | “São filmes bizarros”, diz Michael Bay em sua visita ao Brasil

Diretor de “Transformers: O Último Cavaleiro” falou sobre críticas e evolução da franquia

Aconteceu nesta terça (11), em um hotel de São Paulo, a coletiva de imprensa de Transformers: O Último Cavaleiro, com a presença do diretor Michael Bay e da atriz Isabela Moner, que estão em tour mundial para promover o mais novo filme da franquia dos robôs, e mais uma vez o cinem(ação) marcou presença no evento. O destaque ficou, é claro, para o diretor, que em sua primeira vinda à São Paulo, falou um pouco sobre a produção e não fugiu quando questionado sobre as críticas que recebe.

O Último Cavaleiro é, supostamente, o último Transformers que Bay dirigirá (ele ainda produz os futuros filmes da franquia, como o spin-off de Bumblebee previsto para 2018). O cineasta refletiu um pouco sobre o começo da franquia, de suas conversas com Steven Spielberg (um dos produtores originais) e como, inicialmente, ele não achava que a ideia funcionaria.

“Quando ele me contou sobre a ideia, eu não achei que ela daria certo. Mas então eu fui até a Hasbro, e fiquei o dia inteiro lá. Eu não cresci com o desenho, eu era um pouco mais velho. E eu me lembro que eu falei para o CEO da Hasbro que, se eu conseguisse tornar estes robôs reais, eu teria uma ideia bem legal. Os filmes, às vezes, baseiam-se em uma ideia, e eu estava intrigado por uma. A inocência de Transformers era a ideia de um garoto escondendo robôs atrás de sua casa. Essa imagem grudou na minha cabeça, isso que me motivou a fazer o filme.”

A inocência de Transformers (2007) era a ideia de um garoto escondendo robôs atrás de sua casa

 

Transformers

Bay e o ator Shia LaBeouf no set do primeiro “Transformers (2007)” 

“São filmes bizarros”

Michael Bay também comentou sobre a franquia como um todo, que – sem trocadilho – foi se transformando e ficando cada vez maior e descontrolada.

“Os filmes Transformers são bizarros. Eles são enormes. Eles começaram pequenos, mas então ficaram maiores e maiores, e você pode fazer o que quiser com Transformers. Não são para todo mundo, mas eles têm uma enorme legião de fãs mundial. Eu os dirigi e eu acho que eles são filmes loucos. Porque eles são juvenis, são ousados, são engraçados, são adultos… são uma mistura estranha de filme. Mas tem sido uma jornada maravilhosa.”

Transformers

Isabela Moner e Michael Bay na coletiva de imprensa que rolou em São Paulo

A jovem Isabela Moner, que vive a destemida Izabella, também falou um pouco sobre sua participação no filme. A atriz, que tem dezesseis anos, tinha apenas quatorze durante o período de filmagens.

“Não foi nada do que eu esperava que fosse. Na verdade, eu achei que seria mais fácil (risos) … O primeiro dia meio que ditou o tom de como o processo das filmagens seriam. Eu entrei no set e estava intimidada, estava nervosa, eu não sabia o que faria, e eu andei até Michael Bay, e ele me perguntou se eu sabia usar um extintor de incêndio. O fogo era bem maior do que eu imaginava, e eu pensei: Meu pai surtaria se visse isso (risos)”. 

O diretor Michael Bay e a atriz Isabela Moner no set de “Transformers: O Último Cavaleiro”

“Você acha que me importo?”

Por último, o diretor falou sobre as críticas que seus filmes recebem e sobre suas constantes indicações ao Razzie Awards – o Framboesa de Ouro – que “premia” os piores filmes e cineastas da temporada. Quando questionado sobre as críticas, Bay respondeu prontamente: “Você acha que me importo? Você realmente acha que me importo? A imprensa sempre me persegue, e eu perguntei a um repórter quando eu ainda era jovem, ‘Por que vocês sempre me perseguem?’ Eles foram legais nos meus dois primeiros filmes. E ele disse: ‘Porque você teve sucesso demais, sendo jovem demais.’ Eu comecei a dirigir quando tinha 23 anos, então eu sou muito confortável com o que eu já fiz, e as pessoas podem gostar e podem não gostar, a imprensa pode amar ou odiar, e eu não ligo, por que eu não leio a imprensa. Por que eu acredito na audiência. A franquia fez 4 bilhões de dólares.”

Com essas palavras, Michael Bay mostra mais uma vez que, apesar das críticas, ele tem plena consciência de que tipo de cinema faz e de que, bons ou não, o público ama seus filmes. Como o mesmo disse, são filmes bizarros, insanos, de um espetáculo visual descontrolado que poucos conseguem fazer.

 Transformers: O Último Cavaleiro  estreia no Brasil em 20 de julho. Fique ligado no Cinem(ação) e na crítica do filme, que sai em breve!

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