Crítica: Noite Sem Fim
“Noite Sem Fim” parece ser apenas mais um filme de ação sem muitas novidades, como muitos dos que o ator irlandês Liam Neeson tem feito. Cito “Busca Implacável“, “Caçada Mortal” e “Sem Escalas” como exemplos, mas com grata surpresa o diretor Jaume Collet-Serra nos apresenta um filme de ação que prende a atenção do começo ao fim da película.
Liam Nesson é Jimmy Conlon, um matador aposentado e com problemas com álcool (parecido com seu personagem de “Caçada Mortal“) que trabalha para o grupo criminoso liderado por Shawn Maguire, interpretado por Ed Harris, até que por uma coincidência, digna de qualquer filme ou novela, o grupo ao qual pertence acaba precisando matar filho do Jimmy, Mike, Joel Kinnaman (o Robocop do José Padilha) e então ele passa a proteger seu filho e caçar seus companheiros de décadas.
O filme não deixa o espectador respirar, com a perseguição e a insegurança dos personagens principais em risco do começo ao fim, sendo esse senso de urgência e tensão de roer as unhas sem dúvida o ponto forte do filme.
Uma característica interessante é que o diretor escolheu algumas tomadas pouco utilizadas no cinema, que é congelar a cena, a câmera ir subindo lá no alto e seguir até o próximo local da trama. Com isso quem está assistindo pode ver o quão longe ou perto se passa o próximo ato e também conhecer um pouco mais de Nova York, cidade onde se passa o filme.
Sem dúvida um filme de ação que destoa de tantos do gênero e que prova que Liam Neeson manda bem nesse gênero, precisando apenas de um bom roteiro para acompanhar o astro.
Nota: 4 claquetes