Crítica: Caçada Mortal
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Crítica: Caçada Mortal

Liam Nesson é um bom ator. Essa questão não fica em discussão com relação ao suspensa policial “Caçada Mortal”, seu mais novo filme que chegou aos cinemas na semana passada. O que gera dúvida é qual o parâmetro que o ator usa para escolher os filmes que vai participar.

Neeson é irlândes e começou sua carreira no cinema em 1981 no filme Excalibur, desde então ele fez diversos tipos diferentes de filmes, do romance, com o excelente “Simplesmente Amor”, aos filmes de fantasia “Fúria de Titãs” até os filmes de ação/policial/suspense, tendo o mais recente a dupla de filmes “Busca Implacável”.

“Caçada Mortal” (“A Walk Among the Tombstone” – Uma volta entre as lápides, traduzido ao português), é um filme com alguns elementos noir, que se passa em 1999 e que mostra a investigação do detetive Matt Scudder, um ex-policial alcoólatra que busca descobrir um grupo de sequestradores que caçam esposas de traficantes e as matam mesmo que os maridos paguem o resgate.

Um ponto positivo para o filme é a adaptação do figurino e ambientação do final dos anos 90, trazendo também muitos elementos interessantes ao mostrar bastante o medo da população com o tal “bug do milênio” e o início da internet e dos celulares.

Porém o filme acaba por pecar em muitos outros elementos, não se aprofundando nem um pouco na motivação dos vilões e também nas vítimas que acabam sendo apenas objetos que motivam o protagonista.

O filme também se mostra longo demais (tem 1 hora e 54 minutos) e com algumas lacunas na história que você apenas não consegue completar, culpa do roteirista e diretor do filme Scott Frank que também apresenta o final mais clichê do mundo.

“Caçada Mortal” é um filme bacana para assistir na Tela Quente numa segunda-feira a noite, se vale o valor do ingresso? Definitivamente não.

 

 

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