#ConexãoSundance: Nanny
#ConexãoSundance: Crítica e análise do filme Nanny.
Confira a cobertura do Festival de Sundance 2022 com resumos e críticas dos longas acompanhados pelo crítico Maurício Costa.
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Nanny
“Nanny” não teria no termo “a babá” como melhor tradução para o português. É uma espécie de “Que Horas Ela Volta?” ou “Roma”, mas falando da cultura do Senegal. A protagonista é Aisha, babá e imigrante senegalesa que vai trabalhar para uma família branca. Na casa, a mãe é bem sucedida e quem sustenta a casa, com um marido artista meio “galinha”. A babá tem um filho que está no Senegal, e o filme vai mostrando os problemas que envolvem conflitos de classe, exploração, sua vida em Nova York, etc. O que o filme faz é transformar a ansiedade da Aisha e seus conflitos por ser imigrante em pesadelos e premonições: entra o aspecto místico das religiões africanas. Ela tem prenúncios de desgraça em seus sonhos. No geral, “Nanny” funciona bem apesar de ficar irregular e trôpego: falta mais do terror do filme no início. Isso não é um problema, mas acaba gerando uma mudança de tom. É um terror social e cultural, e seu ponto alto é a atuação da protagonista. Uma sequência de terror no apartamento é bastante inspirada.
Nota: 3,5/5
Sinopse e Ficha Técnica:
Aisha, uma imigrante senegalesa sem documentos, consegue um emprego como babá de um casal rico de Manhattan. Enquanto ela ganha facilmente o carinho da menina Rose, ela se torna um fantoche para o casal de fachada. A mãe é controladora e o pai está desiludido.
Direção: Nikyatu Jusu
Roteiro: Nikyatu Jusu
País: Estados Unidos
97 min
Participam da cobertura do Festival de Sundance 2022 os seguintes sites e canais: Razão:de:Aspecto, Cinem(ação), Getro.com.br e Wanna be Nerd.