#ConexãoSundance: Coming Home in the Dark - Cinem(ação)
Coming Home in the Dark - Festival de Sundance 2021
Conexão Sundance

#ConexãoSundance: Coming Home in the Dark

#ConexãoSundance: Crítica e análise do filme Coming Home in the Dark.

Confira a cobertura do Festival de Sundance 2021 com resumos e críticas dos longas acompanhados pelo crítico Maurício Costa.

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Coming Home in the Dark

O filme Coming Home in the Dark, da Nova Zelândia, pode ser definido em uma palavra: brutal. Ele não dá sossego, com cinco minutos já começa a desgraça. Mas isso não significa que tem gore o tempo todo no filme. Ele tem uma densidade psicológica muito grande, desde a primeira cena até o desfecho.

O mais importante desse filme é que ele não trata de “violência gratuita”, e sim com motivação brutal e pesada que leva a vários desdobramentos no decorrer da história. Ao longo do tempo, os predadores e presas do filme acabam desenvolvendo um vínculo muito diferente do que imaginamos. Assim, o filme acaba subvertendo as expectativas. Estamos acostumados com filmes americanos ou europeus de terror, que têm uma estrutura bastante típica, e este filme subverte, sempre surpreendendo.

Ao mesmo tempo, o filme faz algumas coisas que são impressionantes, como os personagens ficarem em silêncio e, sem falar nada, somente com as expressões no olhar, você sente o peso da situação e tudo o que está acontecendo como consequência do evento que está acontecendo, tudo com a trilha sonora. É um filme que dá pouco alívio e deixa o espectador com a guarda alta. Quem gosta de terror psicológico com gore e body horror, vai gostar. Mas o peso psicológico é muito maior que a violência física.

O tom dele lembra bastante o Bad Day for the Cut, que é um filme pequeno mas muito feito.

Nota: 5 / 5

Sinopse e Ficha Técnica:

Passeando por uma estrada vazia em um enorme vale, Alan e Jill decidem parar o carro e levar os filhos para um passeio na mata neozelandesa. Enquanto eles descansam e fazem um piquenique em uma clareira com vista para o rio, dois observadores sinistros surgem do nada e cercam o grupo silenciosamente, criando uma ameaça iminente.

Direção: James Ashcroft
Roteiro: Eli Kent, James Ashcroft
País: Nova Zelândia
93 min

Participam da cobertura do Festival de Sundance 2021 os seguintes sites e canais: Razão:de:AspectoCinem(ação)Getro.com.br e Wanna be Nerd.

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