Soltera Codiciada - porque você deve assistir - Cinem(ação)
foto de quatro personagens do filme numa sacada. Eles olham para a câmera sorrindo.
Cinema Mundial

Soltera Codiciada – porque você deve assistir

Olha, eu cheguei nesse filme muito por acaso. Estava numa vibe muito forte de só assistir aos longas que falassem de Natal ou que fossem comédias românticas. Tudo porque esse fim de ano pesou e eu precisava desopilar um pouco.

O título em português ficou Como Superar um Fora – (Soltera Codiciada seria “solteira cobiçada”) e é basicamente isso. Uma moça de 28 anos, publicitária, que teve o relacionamento de 6 anos terminado de uma forma bem escrota. Como sobreviver a isso? Como ressignificar toda uma vida juntos? Fora a questão de: como limpar nossas vidas de esquerdomachos de merda?

Por que assistir, afinal?

Muitas coisas me chamaram a atenção: o filme é peruano. A personagem principal, Maria Fe, não é dona de uma beleza padrão: apesar de branca e magra, ela tem uma fisionomia bem peculiar. A questão sobre feminismo, sororidade e todas essas pautas importantes estão ali. Não são tão trabalhadas porque a ideia é mostrar uma história mais cômica, divertida, porém estão presentes, encaixadas de uma forma leve e didática. 

Fora que a fotografia é linda. Maria Fe mora numa casa digna de decoração Pinterest/DIY. As músicas, algumas locais e outras mais difundidas, são deliciosas e compõem muito bem as cenas. Gostei da cadência também: 1h44 e você não sente ser algo pesado de assistir. O humor é levemente ácido, mas nada que cause nervoso/incômodo. A direção é de Joanna Lombardi e Bruno Ascenzo. O filme é produção Netflix, lançado neste ano (2018).

Outra coisa MUITO importante do filme: ele te dá vários socos. Com pitadas dignas de dramas da vida real, essa coisa de ir atrás dos seus sonhos, lutar pelo o que você gosta e principalmente, saber quem você é, o que quer e quais são seus limites, tudo fica muito claro. 

Soltera Codiciada é leve, engraçado e ao mesmo tempo profundo e reflexivo. Dá para assistir com a família ou sozinha mesmo. Com o namorado, que foi o meu caso quando vi pela segunda vez. 

p.s.: para quem amava RBD (Rebelde), o Christopher tá lá, fazendo papel de homem hetero branco cis que presta. hahaha

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