CRÍTICA: GOTTI: IN THE SHADOW OF MY FATHER
Uma obra que consegue ser mais problemática do que a própria vida do biografado.
Ficha técnica:
Direção:Kevin Connolly
Roteiro: Lem Dobbs e Leo Rossi
Elenco:John Travolta, Kelly Preston, Stacy Keach, Pruitt Taylor Vince e Spencer Lofranco
Nacionalidade e lançamento: EUA, 15 de Junho de 2018 (mundial)
Sinopse: Biografia que relata três décadas da conturbada vida do chefão do Crime Organizado, John Gotti e seu filho, Gotti Jr, de seus primeiros trabalhos na rua até a chegar ao trono da Família Gambino em Nova York.
Começando pelos anos desta produção. A Fiore Films comprou os direitos de Gotti Jr. em setembro de 2010, com o intuito de transformar o material da história de seu pai em um longa biográfico de um dos maiores nomes da máfia ítalo-americana. Começaram então o trabalho em cima do roteiro, que levou anos e com centenas de tratamentos entre Lem Dobbs – chamado para compor o time – e Leo Rossi – idealizador do filme. Dizem que Leo Rossi entrou de cabeça quando viu que Sylvester Stallone havia pulado fora graças ao seu sucesso na época com Os Mercenários. Dizem que Stallone já estava xavecando Gotti Jr. a algum tempo, pois ele queria produzir e estrelar este filme, mas a família não queria aceitar, mas foi Rossi que os convenceu que seria uma puta ideia.
Parece que a dupla de roteiristas tiveram uma conturbada trajetória mas em 2013/2014 começaram a trabalho de casting, onde foram chamados Al Pacino e Joe Pesci pra linha de frente, mas com tantos tratamentos, dizem que o papel de Pesci foi diminuindo e diminuindo, até que o cachê também diminuiu e então Pesci processou a Fiore Films e lhes tomaram 3 milhões do budget do longa. Al Pacino sai em seguida, junto a outros nomes cotados para o papel de Jr. que seriam Ben Foster e James Franco, fora Lindsay Lohan que faria o papel da esposa de Gotti.
Resumo
Com tantos problema, talvez seja mesmo mais cabível o resultado final, porém, a falta de entrega dos atores menores, o roteiro sem peculiaridade ou arbítrio com algum conteúdo e a direção que não sabe o quer da própria obra, trazem cerejas podres para este bolo que erra em todos os seus ingredientes, deixa tempo de mais no forno e ao tirar da forma, teve a capacidade de quebra-lo todo. Uma pena.