Cinem(ação) na CCXP - Pré-estreia CREED - Cinem(ação): filmes, podcasts, críticas e tudo sobre cinema
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Cinem(ação) na CCXP – Pré-estreia CREED

Este foi o segundo ano de Comic Con Experience, e parece que as concorridas Pré estreias oficiais vão virar uma tradição anual, como a de “Creed” neste ano. Ano passado, a Warner trouxe o fenômeno arrasa-quarteirão O Hobbit – A Batalha dos Cinco Exércitos, e a Disney trouxe Operação Big Hero, e as filas para assistir aos filmes com exclusividade, antes de todo mundo, com a audiência mais legal de todas começaram de madrugada. Eu, de alguma forma, consegui assistir ao Hobbit, acompanhe a jornada. Foi uma das experiências vendo um filme mais bizarras, legais e divertidas que já tive.

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É como se durante duas horas e meia, eu, a plateia (que entre ela estava o ator Richard Armitage) e o filme estivessem em total sintonia. Era interativo também, pois cada acontecimento no longa era rebatido com uma resposta emocional equivalente da plateia. A galera comemorava a cada pessoa (cada uma delas) que conseguia entrar no auditório para assistir ao filme, pois elas sabiam o quão difícil foi para cada um estar lá e conseguir assistir ao filme. CCXP é Irmandade.

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O público e filme conectados, em total sintonia. Não é isso que é Cinema? Há, é óbvio, os momentos de reflexão, de tomar a obra pra si, de encarar sozinho, e que eu mesmo gosto de assistir sozinho (ninguém vai me ver chorar enquanto assisto a um drama israelense de baixo orçamento!) , mas este tipo de filme, o tipo de filme trazido pra CCXP é, DEVE ser um filme-evento.

E ali estava eu, este ano, ao lado do Daniel Cury, também do Cinem(ação) aguardando na fila de outro desses filmes. Desta vez, a Disney trouxe, novamente uma animação: O Bom Dinossauro e a Warner trouxe o catártico, inspirador, brutal e emocionante “Creed – Nascido Para Lutar”.

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Assistir ao filme “Creed” foi mais uma dessas experiências sensoriais. Foi como assistir a uma luta de verdade. Aguardei horas na fila, com toda a gritaria, intercalada por uma “animação de torcida” de Marcelo Forlani com o microfone. Quando entrei no auditório o filme já tinha começado, então não houve tempo para aquela “preparação” para assistir ao filme. O auditório, desta vez, era maior, melhor posicionado e com qualidade incomparável ao do ano passado. Eu conseguia ouvir a gritaria das pessoas lá fora na fila, as que não conseguiram assistir ao filme, e era algo muito estranho, meio desorientador de início. Eu ouvia a vibração do pessoal do auditório e do lado de fora. A cada soco, a cada momento inspirador e a cada homenagem todos vibravam, ou xingavam e demonstravam…emoções. Ao final da sessão, palmas, gritaria e a sensação de ter experienciado algo único, com uma plateia única.

Assistir uma pré estreia na CCXP é uma experiência única e só quem foi em uma sabe como é. E parece que já tenho minha tradição anual na CCXP, afinal.

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