Crítica: Operação Big Hero (Big Hero 6)
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Crítica: Operação Big Hero

Bom dia, companheiros e leitores. Bom dia, amigos. Bom dia pra você que passou o Natal no fim do Mundo porque tem parente que mora lá. Bom dia pra você também que viu o filme na pré-estreia mas só está escrevendo hoje por causa do Natal (sim, essa sou eu). Dia 23 de dezembro, dia perfeito para ir ao shopping e fazer suas compras de Natal e ver um filme de animação com o seu namorado no meio da criançada. Oh, recomendo mesmo.

Mas brincadeiras e reclamações à parte, vamos ao filme. Como postei aqui, uma animação muito aguardada para o final de 2014 era “Operação Big Hero”. E olha, vou enganar vocês não, é ótima! Até pra ver no dia 23 de dezembro com o namorado cercada de crianças.

Eu achei que, ao mesmo tempo em que a fórmula Disney é muito visível na drama, a película é surpreendente. Logo no começo temos aquela sequência que começa feliz e tudo dando certo, seguida de um desastre, a lá “Procurando Nemo” e “Up – Altas Aventuras”. Conseguimos ver no personagem principal, Hiro Hamada (dublado na versão BR pelo Robson Kumode), a gama de emoções que faz parte de ser perder o irmão assim que se entra na puberdade (não é spoiler, acontece no começo do filme).

O delicioso do filme, e que eu adoro em qualquer produção audiovisual, são os “Plot Twists”. Quando a drama está tomando um ritmo confortável e você, e os personagens, pensam que o objetivo é claro ou o que vem a seguir é óbvio, os trilhos da estória mudam de direção e nós sentimos toda essa movimentação. E isso meio que trás o segundo ponto positivo do filme: ele pode ser visto com o mesmo nível de entretenimento por diversas faixas etárias. Uma cena que arrancou risadas de mim, arrancou também do meu acompanhante e das crianças ao nosso redor e dos seus pais, tios, irmãos mais velhos, etc. E se eu falar mais sobre os plots twists, aí sim, vai rolar spoiler.

O filme também ganha pontos no quesito piadas e risadas. Não contêm com a minha memória para lembrar de alguma em específico, mas ao decorrer do filme os personagens têm tiradas geniais. Porém, o que ganha os nossos corações é o robô (robozão no tamanho, robozinho pra mim) Bay Max. Com a programação focada apenas na saúde do usuário, o resto de sua “personalidade” ficou ingênua e abobada, do jeito que acompanhamos nos trailers, só que o filme inteiro, e mais fofo.

A mistura Marvel+Disney deu certo nas telonas na forma de animação (até porque animações da parceria já vimos nas telinhas e live action já vimos e provavelmente vamos cansar de ver nas telonas), e apesar dos personagens não serem familiares, eles ganham espaço e temos a impressão que eles estavam lá na infância também.

A qualidade da animação é inquestionável, como estamos acostumados a ver a Disney se superar a cada animação que se sucede. Na dublagem da terra dos óculos e forninhos caídos (BR HUE, pra quem não entendeu), temos alguns nomes famosos, como Carlos Seidl (voz do Seu Madruga), Fiorella Mattheis e Kéfera Buchmann. Esta última fez um vídeo um pouco antes da estréia falando sobre sua participação, aqui:

Todo o conjunto da obra é pra além de satisfatório. Vale o ingresso e vale assistir em 3D também. Uma boa opção pra esse mormaço de diversão que é entre o Natal e o Ano Novo. Até o menino que eu levei, que só foi assistir porque eu falei, saiu de lá elogiando o filme e rindo feito criança, vocês que amam animação (que eu sei), vão adorar também.

PS: Vale ver os teaser trailers do bay max na página da Disney no FB também, tipo essa aqui.

PS²: Fica até o final pra ver a cena pós-créditos (sim, vão rolar todos os nomes antes da cena extra).

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