Brasil perde um de seus maiores cineastas em morte trágica
Cinema Nacional

Brasil perde um de seus maiores cineastas em morte trágica

O cineasta e documentarista Eduardo Coutinho faleceu nesta manhã de domingo (02) no Rio de Janeiro, aos 81 anos. O responsável por obras-primas “Edifício Master” e “Cabra Marcado para Morrer”, além de outras 18 produções, foi atacado pelo próprio filho, Daniel, de 41 anos, que é dependente de drogas, possui problemas mentais e faz uso de drogas, conforme o jornal O Estado de São Paulo.

Daniel Coutinho, que foi hospitalizado e está sob custódia da polícia, também tentou matar sua própria mãe e a si mesmo, mas não conseguiu. Maria das Dores, de 62 anos, foi hospitalizada em estado grave, e Daniel foi hospitalizado sob custódia da polícia.

O crítico de cinema Pablo Villaça definiu que Coutinho não era o tipo que documentarista que julgava e encurralava seus entrevistados, mas “gostava de estudar a natureza humana, de buscar a beleza no prosaico, de extrair poesia do cotidiano de pessoas absolutamente comuns”, conforme escreveu em seu blog.

Eduardo Coutinho foi também roteirista de filmes como “Garota de Ipanema”, de 1967, e “Dona Flor e seus Dois Maridos”, de 1976. Ele tinha dois projetos em andamento: o lançamento de uma versão restaurada de “Cabra Marcado Para Morrer” em DVD e a produção de um filme que, segundo a BBC News, seria sobre os protestos no Brasil, os gastos com a Copa do Mundo e os serviços públicos precários.

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