Critica – Ruby Sparks
Ruby Sparks é uma comédia romântica as vezes sem ser comédia, as vezes sem ser romântica. Tem um leve toque de fantasia e flerta com o drama. Enfim, tem ingredientes que combinados fazem dele um filme inventivo com um resultado doce.
Dirigido pela dupla responsável por Pequena Miss Sunshine, o filme é estrelado por Paul Dano que interpreta Calvin, um jovem escritor de sucesso que é considerado um gênio, apesar de refutar tal alcunha. Calvin na verdade é um sujeito um pouco fechado e tímido com as mulheres. Ele ainda não se recuperou do fim de um relacionamento sério quando, pressionado por seus agentes, tem que começar a escrever seu novo romance. Ele tem dificuldades para desenvolver sua nova trama até que, em um sonho, se depara com uma jovem e encantadora garota, por quem se apaixona. Calvin então começa a escrever sobre essa namorada ideal até que o improvável acontece: ela se materializa, transcende seus sonhos e pensamentos e se torna uma mulher de carne e osso.
Sem muitas delongas para não correr o risco de spoilers, o que posso falar de Ruby Sparks é que a fita é uma forma bonita, engraçada e comovente de se contar que nem sempre tudo aquilo que idealizamos para nossa vida é o melhor. A idéia da perfeição, sempre tão almejada por nós, nem sempre é garantia de felicidade. Calvin descobre isso das formais mais incríveis possiveis e nos presenteia com um filme leve e gostoso de assistir, que vai fazer você sorrir no final.
Deixe seu comentário
Sobre o autor
Rafael Arinelli
Curitibano, formado em Comunicação Social e Pós-Graduado em Design Estratégico pela ESPM-SP, é um apaixonado por cinema e entretenimento em geral. Vai até onde sua mente o leva, e de lá traz sempre um pouco de esperança e inovação.
