Crítica: Dracula – Bram Stoker
Para quem entrou no Google hoje cedo, cerca de 99,99% da população mundial, viu que hoje é aniversário do escritor irlandês Abraham “Bram” Stoker. O escritor é mundialmente conhecido pelo livro Drácula, que redefiniu a origem dos vampiros. O escritor trabalhou por mais de 20 anos na companhia teatral londrina Irving Lyceum. Antes de escrever o livro sobre Drácula ele passou vários anos pesquisando o folclore europeu, principalmente na parte leste do continente sobre as histórias mitológicas dos vampiros.
O livro tem uma peculiaridade conquistadora que é a forma onde foi escrita, sendo por trechos de cartas e diários dos personagens que dão um tom real a história. Bram Stoker faleceu em Londres no ano de 1912.
Passados 80 anos da morte do autor, o mundo conheceu a história do Conde Dracul ou Vlad Tepes “O Empalador” nos cinemas, dirigido pelo magistral Francis Ford Coppola, diretor de clássicos como O Poderoso Chefão, Apocalypse Now dentre outros não menos importantes.
No elenco do filme também haviam grandes nomes como Gary Oldman, Wynona Ryder, Anthony Hopkins, e os atores em seus primeiros papéis, Keanu Reeves e Monica Belluci.
Sobre a história do filme, ele começa narrando a história de Vlad Tepes, que, ao defender a igreja cristã na Romênia contra o ataque dos turcos, sua noiva Elisabetha por acreditar que seu amado morreu atira-se no rio chamado “Princesa”. Vlad, ao retornar da guerra e constatar a morte de sua amada, e condenada ao inferno de acordo com a religião cristã, pois cometeu suicídio, assim ele renuncia e renega a Deus, à igreja e, jurando só beber sangue a partir daquele momento, sendo assim condenado à sede eterna, ou seja, ao vampirismo.
Quatro séculos se passam, e ele redescobre a reencarnação de sua amada Elizabetha, em Londres, agora conhecida como Wilhelmina Murray (Mina). Jonathan Harker, noivo de Mina, parte a trabalho para a mansão do Conde Drácula, onde irá vender dez terrenos na área de Londres para este estranho Conde.
Lá é feito prisioneiro, enquanto o conde se encaminha à Inglaterra para reencontrar sua amada. O resto do filme consiste em uma busca desesperada e sofrida do amante para reconquistar sua amada.
O filme ganhou diversos prêmios dentre eles os Oscar de melhor figurino, melhores efeitos sonoros e melhor maquiagem, e o prêmio Saturno de melhor ator para Gary Oldman (que interpretou o Dracula), além dos prêmios de melhor figurino, diretor e outros.
Um dos melhores, senão o melhor filme sobre vampiros já feitos, obrigatório para todos.
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