Crítica: 1900
Um dia resolvi assistir um filme, o escolhido foi “1900”. O filme tem mais de 5 horas, o que me amarrou na cama de vez e é imbuído de uma temática densa: percorre os principais anos do século XX, desde 1900 até o final da Segunda Guerra Mundial e traz todos os conflitos daquele período (relações dicotômicas de patrão x operários; a eclosão do capitalismo; as duas geurras mundiais; o surgimento do ideal socialista para tentarromper com aquela estratificação.. enfim, filme leve, “Sessão da Tarde”.
Olmo e Alfredo (Depardieu e De Niro) são filhos de lavrador e patrão, respectivamente e têm seus destinos definidos no campo, por seus avós, que celebram o nascimento dos dois meninos no mesmo dia. O avô de Olmo é uma pessoa endurecida pela vida difícil no campo e vê no neto apenas mais uma boca que irá compor a já tão populosa mesa de refeições; já o “patrão” avô de Alfredo comemora sua continuidade, sua perpetuação através da vida do neto.



Gostei: Do enredo, da trilha sonora e de ver os pipis do Depardieu e do De Niro, que mostram sem timidez (brincadeira, nem liguei muito para seus pipis!!)
Não gostei: Do tamanho do filme que, por ser demasiado longo, nos cansa com algumas cenas que, dentro de um contexto, se tornam desnecessárias (poderiam ter feito como foi Berlin Alexanderplatz, por filmes-capítulos); da qualidade do DVD, que é parca, haja vista a quantia paga pela mídia (59 dilmas).. a legenda some, o acabamento da própria mídia é ruim e não parece que houve remasterização do filme para seu lançamento em DVD.
Nota: 4 Claquetes
É isso… prometo que tentarei nos próximos filmes não ser tão extensa… mas digo que é apenas uma tentativa, hehehe
See ya!


