Crítica: As Aventuras de Tintim

Em “As Aventuras de Tintim”, Spielberg consegue aliar toda a qualidade técnica de animação e motion-capture (já utilizada em O Expresso Polar, por exemplo) a uma boa história. Baseado na obra do desenhista belga Hergé, o filme conta a história do jovem repórter Tintim (e seu fiel amigo, o cãozinho Milu), que consegue mais uma história para sua carreira ao adquirir um barco em miniatura que contém um segredo.



Além de tudo, Spielberg não tem medo nenhum do politicamente correto. Além de um dos personagens principais ser alcoólatra e beber (até mesmo álcool puro) em diversos momentos, o protagonista não hesita em pegar seu revólver e atirar quando necessário. Talvez seja por isso que a classificação indicativa no Brasil é de 10 anos.
Após o melodramático Cavalo de Guerra, Spielberg prova que pode fazer uma aventura divertidíssima e envolvente sem cair nos clichês ou sem a pretensão de “ensinar” algo ao espectador, o que resulta portanto em um filme sem méritos que ultrapassam o puro entretenimento.
“As Aventuras de Tintim” não inventa a roda, mas consegue fazê-la girar muito bem.
Nota: 4 Claquetes
