Eu Cinéfilo #09 – Crítica: “Rush”

O filme RUSH, conta um pouco sobre isso, sobre a “época de ouro” da Fórmula 1. A época em que esta corrida gerava suspiros, torcedores fiéis como meu pai e meu irmão, em que ganhar ou perder dependia muito mais do piloto, de sua competitividade e capacidade de assumir riscos. Quando eu fui assistir ao filme, não estava com grandes expectativas, não sabia direito do que se tratava e menos ainda quem era o playboy provocador James Hunt (Chris Hemsworth) e o persistente e metódico Niki Lauda (Daniel Brühl).
Para a minha surpresa, o filme é incrível. O foco na relação competitiva de ambos os pilotos da década de 70, torna o longa-metragem extremamente interessante. Hora o filme se dedica a caracterizar James Hunt, um piloto que faz grande sucesso entre as mulheres, contudo seu problema com as drogas e álcool o torna um alvo suspeito por parte dos investidores da fórmula 1; em outros momentos, o personagem central é Niki Lauda, um corredor competitivo, extremamente dedicado, disciplinado e com grande conhecimento em mecânica de automóveis.
Enquanto assistia ao filme, completamente envolvido pela trama, eu me dei conta do quanto estes pilotos eram caricatos, cada qual à sua maneira, com manias e persistências, fica difícil não se identificar com os modos de agir de cada um. Além disso, devo destacar a semelhança dos atores com os pilotos reais, não só em aspectos físicos, mas também em personalidade, é um detalhe que torna o filme ainda mais fidedigno à história real.

Portanto, digo que o filme RUSH é um must-see movie. Com uma história intrigante e uma bela produção, o filme cresce nas indicações ao Oscar. Como toque final, sugiro assistir ao filme no cinema, sem dúvida traz uma experiência diferenciada pelo barulho dos motores da Ferrari de N. Lauda e da McLaren de J. Hunt.
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Esta crítica foi escrita por:
Guilherme Arinelli
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