Precisamos falar sobre Matilda
Há 24 anos estreava Matilda, a história da garotinha prodígio com poderes mágicos que nasceu em uma família trambiqueira e extremamente fútil. Passando a maior parte do tempo sozinha, Matilda aprende a ler e escrever, por conta própria, sonhando em um dia frequentar a escola.
Após conhecerem a diretora Agatha Trunchbull (sim, ela é a Tia Guida de Harry Potter) e cansados dos pedidos da menina, seus pais a matriculam na Crunchem Hall Elementary School. E ali percebemos que os pais negligentes, não eram o maior problema de Matilda.
Contabilizando 13 exibições no programa vespertino da Globo, é impossível não sentir calafrios toda vez que a figura da diretora Trunchbull aparece pertinho da tela, ou quando somos apresentados a sua sala e ao temido castigo no sufoco.
Canalizando sua tristeza e revolta, Matilda aprende e controlar seus poderes, ajudando a salvar seus novos amigos das garras da diretora barra pesada e também a “roubar” certos objetos.
Mara Wilson era muito fã do livro de Roald Dahl, e foi incentivada pela mãe para interpretar a protagonista da história. Durante a produção do filme, a mãe de Mara descobriu um câncer de mama e faleceu antes mesmo da estreia do longa.
Danny DeVito, diretor do filme, sabendo do desejo da mãe da atriz em ver o filme, mostrou a ela uma versão quase finalizada, meses antes da sua morte. Durante os créditos finais, é possível ver que Matilda foi dedicado a Suzie Wilson.
Em 2017, o elenco do filme fez uma pequena reunião relembrando as cenas mais marcantes e até recriaram a famosa cena do bolo, veja aqui.
O filme é um resgate a infância de muitas pessoas (inclusive, a minha), afinal, quem nunca desejou ter poderes? Ou não sentiu vontade de comer um pedacinho daquele bolo de chocolate? Matilda se tornou um clássico atemporal, um filme leve e gostoso que nos transmite esperança de dias melhores.
Você pode assisti-lo na Netflix.