"This is Us" (2016) - Cinem(ação): filmes, podcasts, críticas e tudo sobre cinema
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“This is Us” (2016)

A cada vivência em cada estágio particular de estáticos momentos de sopro, em todos eles, vivemos num tom de amor. Ao amar e soltar nossas rédeas em prol do que se entende por amizade, paternidade, irmandade e admiração, de todo modo, é o que tal série vem a propor.

A família gera outra família e a gradual mudança dos familiares, com o tempo, transforma-se em todos os sentidos, afim, de fazer do passado algo vivo no presente e algo de eterno no futuro. É um casal que firma-se como pilar de sustentação e de roteiro vital para a vida de seus filhos. A biologia, nem tanto, contribui para o sentimento fraterno de irmandade entre os irmãos, onde um deles, abandonado pelo pai biológico e encontrado por um bombeiro na porta de seu quartel, em certa medida, abraçou sua não biológica família.

A finitude de seus laços extingue-se ao passo que se amam: estes são Jack e Rebecca. Amorosidade e ternura, características inerentes ao diário relacionamento entre duas pessoas que se amam. De certo modo, as almas que entre si juntaram-se e aliaram-se em prol de algo maior, a cada novo estágio entorno de vida e de novidade, vagam na imensidão do quão conectados permanecem enquanto nutrem sua família de amor.

Mamão com açúcar? Não. Comédia romântica? Não.

Sei que parece tudo perfeito, romântico e meloso até; mas, para além de um olhar piegas, This is Us é estritamente simples, óbvio e garante uma possibilidade e porcentagem alta de vício. Além de um casal interessante e cheio de amor, há uma narrativa interessante e não preguiçosa, de tal modo, a alimentar a cada episódio um novo acontecimento, um novo frescor e uma nova fotografia de belo gosto.

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