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5 filmes para assistir e celebrar o mês do Orgulho LGBT

Junho é o mês do Orgulho LGBT. Isso porque no dia 28 de junho de 1969 aconteceu a revolta de Stonewall. O Stonewall Inn era um bar no bairro VIllage, em Nova York, onde as pessoas marginalizadas por serem LGBT se encontravam.

A homossexualidade só deixou de ser crime em Nova York nos anos 80, então, durante a década de 60, a polícia impunha a lei e realizava batidas em bares dedicados à população LGBT.

No dia 28 de junho, em uma dessas fiscalizações policiais sob a alegação que o local não tinha permissão para vender bebida alcóolica, os agentes entraram no bar e começaram a prender funcionários e prenderam também frequentadoras travestis e drags queens com a alegação que não estavam usando roupas de acordo com seu gênero.

Ao serem levadas para as viaturas, elas instigaram as pessoas que estavam do lado de fora do bar, que começou a hostilizar os policiais, atirando garrafas e pedras. Os policiais entraram no bar e criaram um bloquei para se proteger da multidão, mas foram surpreendidos quando alguém atirou um objeto com fogo para dentro do bar.

Após esse episódio, a comunidade LGBT de NY foi às ruas durante os próximos 6 dias, protestando contra a opressão policial e defendendo seus direitos de existirem.

A Parada do Orgulho LGBT de São Paulo esse ano celebra os 50 anos da revolta, início de todas as celebrações e lutas LGBT ao redor do mundo.

Neste ano, as principais paradas gay do mundo, como a de São Paulo, que acontece no dia 23 de junho, decidiram homenagear os 50 anos do acontecimento dessa revolta.

Então, para celebrar os 50 anos do Orgulho LGBT, aqui vão 5 dicas de filmes para você assistir!

A Morte e a Vida de Marsha P. Johnson

O documentário da Netflix, conta a história e investigação da morte de Marsha P. Johnson, uma das principais figuras na luta por direitos LGBT e na incitação da revolta de Stonewall. Vale a pena assistir para conhecer a história do movimento e como a sigla T é invibilizada desde o começo.

VIVA

O filme Viva conta a história de Jesus, um menino de 18 anos que não tem mais seus pais presentes e trabalha em um clube de Drag Queens para de sustentar. Ao explorar o encontro do personagem com sua persona Drag Queen, o filme é delicado e puro.

HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO

Ah, esse filme é daqueles que acaba e deixa um calorzinho no coração, né? Doce sem ser clichê, o filme conta a história de Leonardo, um adolescente cego que está lidando com diversas questões da idade e começa a ter sentimentos por Gabriel. A jornada do personagem é gostosa de assistir e o filme merece ser reassistido esse mês.

O MAU EXEMPLO DE CAMERON POST

O quanto uma sociedade pode causar mal a quem não se encaixa em seu padrão? MUITO! No filme, a ideia é explorar a visão deturpada da Igreja em que se pode moldar a sexualidade de alguém a partir da educação. Então o filme conta a história de como Cameron Post foi parar em uma instituição religiosa após ser descoberta em um relacionamento homoafetivo. Vale se questionar de porque não estamos livres desse tipo de pensamento até hoje.

Paris is Burning

O último, mas não menos importante dessa lista, é o documentário Paris Is Burning, que mostra a cena dos balls de Nova York nos anos 80 e 90. O documentário foi muito controverso na época de seu lançamento, lembrando que estávamos no escalonamento das contaminações por HIV e a homossexualidade ainda era considerada doença pela OMS. Paris Is Burning é basicamente a sedimentação de toda a cultura Drag e LGBT.

Gostou?

Então aproveite os filmes, inspire-se e celebre!

Fica mais uma mini dica aqui com as datas das Paradas em diversas cidades do Brasil!

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