Novo filme de Viola Davis prova o poder de Pantera Negra
A TriStar divulgou há poucos dias que vai tirar do papel um projeto existente há algum tempo: The Woman King.
O projeto conta a história de uma unidade militar na atual região do Benin, na África, que na época era o Reino do Daomé. Formada apenas por mulheres – uma espécie de Dora Milaje do mundo real – a unidade combateu o exército francês. E a história do filme vai mostrar mãe e filha no mesmo exército, interpretadas por Viola Davis e Lupita Nyong’o, respectivamente.
O filme terá apenas mulheres na produção: além da própria Viola Davis, Cathy Schulman, Hannah Minghella e a atriz Maria Bello assinam a produção – e justamente por isso é muito provável que uma mulher seja anunciada em breve para assinar a direção do longa (e o nome de Dee Rees, de Mudbound, já é murmurado pelos cantos).
E o que isso tem a ver com Pantera Negra?
Simples: é o sucesso do filme da Marvel que permitiu a TriStar acender a luz verde para histórias africanas, com mulheres empoderadas e uma visão menos eurocêntrica sobre o continente.
Essa é a importância de um filme como Pantera Negra. Finalmente os estúdios começam a entender que filmes com bases africanas e protagonistas negros dão resultado de audiência, bilheteria e crítica. Antes, tinham medo e achavam que não traria frutos.
Além disso, o filme deve reforçar o poder das duas atrizes negras mais famosas e poderosas do momento: Davis e Nyong’o.
É por isso que projetos como Pantera Negra são importantes. Eles abrem novas possibilidades, mostram aos produtores que há novos horizontes a serem explorados, e valorizam a diversidade, gerando ainda mais diversidade depois. Afinal, se gentileza gera gentileza, diversidade gera diversidade.
O filme The Woman King ainda não tem data prevista, mas Viola e Lupita já estão comemorando nas redes sociais que vão atuar juntas. Agora só nos resta esperar para que mais projetos como este recebam o sinal verde!