Crítica: Star Trek: Sem Fronteiras
Star Trek: Sem Fronteiras - crítica
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Crítica: Star Trek: Sem Fronteiras

“Star Trek: Sem Fronteiras” retoma o clima aventuresco das séries de TV da franquia.

 Star Trek: Sem Fronteiras - crítica

Ficha técnica:

Direção:  Justin Lin
Roteiro:  Simon Pegg, Doug Jung
Elenco: Chris Pine , Sofia Boutella, Zoe Saldana , Anton Yelchin , Zachary Quinto , Karl Urban , Simon Pegg , Joe Taslim, John Cho, Idris Elba.
Nacionalidade e lançamento: EUA, 2016 ( 1º de setembro de 2016 no Brasil)

Sinopse: Kirk (Chris Pine), Spock (Zachary Quinto) e a tripulação da Enterprise estão no terceiro ano da missão de um período que deve durar cinco anos no espaço. Eles recebem um pedido de socorro que acaba os levando a um planeta em que vive Krall (Idris Elba), um insurgente anti-Frota Estelar que consegue atacar a Enterprise e forçando o grupo a se separar.

Star Trek: Sem Fronteiras - crítica

Star Trek: Sem Fronteiras

A palavra Trek é difícil de traduzir para o português. Significa “uma longa e árdua viagem”. Decidiram traduzir para “jornada” nas séries clássicas da TV, e assim tem sido. Neste novo filme da franquia, que dá continuidade ao “reboot” iniciado em 2009 por J. J. Abrams, vemos uma trama muito mais leve, mas ainda assim igualmente “árdua”.

Assemelhando-se à série de TV e indo por um caminho menos épico do que os filmes anteriores, “Star Trek: Sem Fronteiras” começa com uma bem-humorada apresentação do dia a dia na famosa Enterprise. Bem-humorado, aliás, é o clima de toda a projeção, que garante risos ao longo da trama, ao mesmo tempo em que reduz o senso de urgência do clímax.

Clímax, aliás, que é um pouco arrastado ao fim do terceiro ato, e se soma ao exagero de ângulos tortos utilizados pelo diretor, ainda que Lin consiga manter a boa qualidade de direção – especialmente nas cenas de ação – já praticada em diversos longas da franquia “Velozes e Furiosos”. Aliás, se Lin foi responsável por encontrar dar um novo rumo a uma franquia fadada à irrelevância, aqui ele consegue se estabelecer como um eficiente cineasta, capaz de dar bom prosseguimento a algo anteriormente criado, especialmente pela forma eficiente e respeitosa com que trata o material. Afinal, “Star Trek: Sem Fronteiras” não é inventivo.

E quem disse que algo precisa ser inventivo para ser bom? O longa consegue abranger um interessante arco dramático para Spock e Kirk, garante uma trama redonda e ainda ousa ao deixar claro a sexualidade de Sulu (sim, infelizmente ainda vivemos em um tempo no qual isso ainda pode ser chamado de ousadia). Com uma maquiagem que ainda respeita a franquia e o trabalho já conhecido de Abrams, agora produtor, sem descambar para os efeitos visuais exagerados, ainda que os utilizando de forma eficiente em todos os tempos.

Por fim, “Star Trek: Sem Fronteiras” sabe usar muito bem sons diegéticos e referências musicais: mostrando que é possível fazer isso de forma totalmente orgânica e eficiente, ao contrário de certos filmes de supervilões.

Star Trek: Sem Fronteiras - crítica

  • Nota
4

Resumo

Assemelhando-se à série de TV e indo por um caminho menos épico do que os filmes anteriores, “Star Trek: Sem Fronteiras” começa com uma bem-humorada apresentação do dia a dia na famosa Enterprise. Bem-humorado, aliás, é o clima de toda a projeção, que garante risos ao longo da trama, ao mesmo tempo em que reduz o senso de urgência do clímax.

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