Crítica: Operação Presente
Para começo de conversa: sim, eu sou dessas que assistem todos os filmes de Natal quando o feriado mais legal do ano começa a se aproximar. E sim, eu adoro animações! Então quando vi esse filme dando sopa lá no Netflix, não pensei duas vezes ao preparar um lugar bem confortável e aproveitar o clima natalino para assistir.
Em “Operação Presente” (Arthur Christmas, 2011), as festividades no Pólo Norte são um pouco diferentes do tradicional Natal que estamos acostumados. Em primeiro lugar, o cargo de Papai Noel é passado durante as gerações, portanto não existe apenas um Papai Noel. Em segundo, o Papai Noel atual possui uma espécie de nave espacial gigante com milhares de elfos que, em uma missão ultra-secreta, consegue entregar todos os presentes em uma única noite. As velhas renas e o trenó mágico foram colocados de lado. Encontramos aqui uma questão bastante legal sobre o filme. Eles criaram uma resposta sobre como o Papai Noel consegue entregar presentes para todas as crianças do mundo em um curtíssimo período de tempo.
Arthur (voz de James McAvoy), o filho caçula do atual Papai Noel, é apaixonado pelo tradicional Natal. Sendo um menino atrapalhado, seu trabalho é responder as cartas que o Papai Noel recebe, e sua sala é toda decorada com luzes e enfeites. Steve (voz de Hugh Laurie), o filho mais velho do Papai Noel e responsável por toda a tecnologia de última geração, é considerado por todos os elfos o sucessor do trabalho de seu pai. Toda a operação durante a noite de Natal depende de seus comandos no Pólo Norte.
Porém, quando todos acham que a operação foi um sucesso, Arthur nota que havia um presente perdido que não foi entregue. Ao notificar essa situação para Steve e para o Papai Noel, eles dizem que sentem muito, mas não há nada a ser feito. Indignados com tal situação, Arthur e o seu avô (antigo Papai Noel) decidem tirar o pó do velho trenó, pegar as antigas renas e partir em direção à casa da criança cujo presente foi esquecido. Claro que essa missão deve ser feita às escondidas, sem alertar o Pólo Norte inteiro.
A animação é da Sony Pictures, dirigido por Sarah Smith e produzido por Peter Lord (“Piratas Pirados”, 2012). Foi lançado em 2D e 3D. O final é bem previsível, deixando o “suspense” de quem será o sucessor do Papai Noel. Mas ainda assim, é um filme que prende a atenção, e nota-se que foi criado de maneira bastante detalhista. E, além de tudo, mostra como é feito o trabalho do Papai Noel em um mundo totalmente globalizado. Seria legal se houvesse uma continuação. Para os loucos por Natal, como eu, vale à pena gastar 97 minutos apreciando a animação.