“Branco Sai, Preto Fica” chega aos cinemas com excelentes críticas
O filme “Branco Sai, Preto Fica” chegou ao circuito comercial brasileiro. Dirigido por Adirley Queirós, o filme mostra o “apartheid social” entre a cidade satélite de Ceilândia, no Distrito Federal, em relação à capital do país.
Focado em mostrar a periferia de forma bastante diferente, e com um alcance muito maior que alguns filmes de menor impacto, “Branco Sai, Preto Fica” foi realizado dentro do Ceicine, coletivo de cinema (que debate, discute e promove a arte de várias maneiras) da própria Ceilândia.
O longa pretendia ser documental em seu início, segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo. A ideia era mostrar uma ação policial na Ceilândia em 1980, que resultou na perda da perna de Marquim, um dos membros do Ceicine. No entanto, o protagonista não queria reviver seu drama, e o filme foi tomando ares de ficção científica.
No longa, o acontecimento nos anos 80 começa a ser investigado por um homem que veio do futuro, que busca mostrar que a culpa de tudo é da sociedade opressiva.
O filme estreou em apenas seis salas de cinema do Brasil, segundo o site Ingresso.com.br. Em São Paulo, o longa é exibido apenas no Espaço Itaú de Cinema, na rua Frei Caneca.
Confira o trailer: