Crítica: Ted

Como se não bastasse, o filme ainda faz com que um ursinho de pelúcia falante seja completamente verossímil em seu universo e ainda se utiliza de uma crítica à sociedade para isso: um ursinho que fala se tornaria famoso no mundo todo mas, mesmo assim, após um tempo as pessoas passam a não dar a mínima para ele: isso é uma grande verdade.



Por ser uma piada em todo seu contexto, o filme não é politicamente incorreto em nenhum momento, e ainda se dá ao luxo de uma sutileza: tanto John quanto Lori recebem importantes conselhos, que carregam a história, de colegas de trabalho loiras e muito bonitas – um grupo que não costuma ser considerado bom de conselhos, muito menos por Hollywood.
Com um final tão despretensioso quanto sua premissa, “Ted” é uma comédia repleta de bons momentos que, embora seja um pouco exagerada ao criar “vilões” desnecessários, mantém o mesmo nível que MacFarlane dá a suas séries animadas.
Nota: 04 claquetes
