Crítica: 360




As atuações são, em sua maioria, memoráveis. Por mais que Rachel Weisz e Jude Law não tenham oportunidade de mostrar seus talentos, Anthony Hopkins traz emoção bem dosada tanto no “monólogo” quanto na relação com Laura, personagem de Maria Flor. Ben Foster, Jamel Debbouze, Dinara Drukarova e Vladimir Vdovichenkov conseguem dar profundidade emocional a seus fortes personagens.
A trilha sonora é um show à parte e aproxima o espectador ainda mais dos personagens ao alternar músicas diegéticas com músicas não diegéticas, como se o personagem estivesse ouvindo as músicas tocadas no filme, ao mesmo tempo em que interrompe algumas trilhas com um brusco corte de cenas: o silenciamento rápido ajuda o espectador a entender que acompanha uma trama diferente.
Assim, 360 é uma trama envolvente, triste e feliz, que mostra apenas como cada um é fruto de suas decisões. No fim das contas, a história se repete como em um círculo.
Eu poderia não escrever uma crítica. Afinal, já escreveram uma. Mas tomei uma decisão, afinal. Só se vive uma vez: quantas chances teremos?
Nota: 04 Claquetes
