Meu mundo e nada mais: precisamos sentir o outro - Cinem(ação): filmes, podcasts, críticas e tudo sobre cinema
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Meu mundo e nada mais: precisamos sentir o outro

Filmes são sempre uma boa pedida e, consequente, uma boa dica. Estar com” se torna a mais forte ferramenta para o desenvolvimento do ser. Sendo assim, os filmes se fazem obra de arte, arte de funcionar no mundo, arte de existir, pois é através deste processo de “estar com” que aprendemos sobre nossa existência.

Cada deficiência acaba acarretando um tipo de comportamento e suscitando diferentes formas de reações, preconceitos e inquietações. A deficiência mental e a auditiva, por sua vez, são pouco percebidas inicialmente pelas pessoas, mas causam mais estresse, à medida que se toma consciência da realidade das mesmas.

A falta de conhecimento da sociedade, em geral, faz com que a deficiência seja considerada uma doença crônica, um peso ou um problema.

Com a inclusão social de pessoas que portam necessidades especiais, as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidade. É essa variedade, a partir da realidade social, que pode ampliar a visão de mundo e desenvolver oportunidades de convivência com todas as pessoas.

 

Preservar a diversidade apresentada, encontrada na realidade social, representa oportunidade para o atendimento das necessidades educacionais com ênfase nas competências, capacidades e potencialidades.

 

 

O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA – TEA

 

TEA é con­si­de­rado Dis­túrbio do De­sen­vol­vi­mento, onde três características devem estar presentes e aparecer antes dos três anos de vida.

O primeiro é o prejuízo na Interação Social, que pode ser ca­rac­te­ri­zada por as­pectos qua­li­ta­tivos, tais como: restrito contato visual direto; posturas corporais inapropriadas; gestos quase inexistentes, com vista a regular a interação social; dificuldade em resolver relacionamentos com seus pares apropriados ao seu nível de desenvolvimento; falta de tentativa espontânea de compartilhar sensações com outras pessoas.

Depois temos as dificuldades de comunicação verbal e não verbal e os pre­juízos na co­mu­ni­cação ca­rac­te­rizam-se por: atrasos significativos ou ausência total no desenvolvimento da linguagem, não acompanhado por tentativa de compensação através de modos alternativos de comunicação, tais como gestos; as pessoas com fala adequada têm dificuldade em iniciar e manter conversas, podendo apresentar estereotipias e ecolalia (repetição de sons, palavras ou frases) imediata ou tardia; em alguns indivíduos, percebe-se uma diferenciação na prosódia, com uma fala que pode soar exacerbada para a idade. Alguns têm vocabulário muito apurado, se expressando como adultos, porém com prejuízos na comunicação eficiente.

Terceiro a ausência de atividades imaginativas, a pessoa com TEA pode apre­sentar: padrões restritos e repetitivos de comportamento; interesses muito particulares, com intensidade anormal de foco; adesão basicamente inflexível a rotinas e rituais específicos e não funcionais; interesse em partes específicas de objetos e não no objeto como um todo, como, por exemplo, interesse em girar as rodas de um carrinho e não em brincar com o carrinho.

 

A pessoa com TEA deve apre­sentar as três ca­rac­te­rís­ticas para a com­po­sição do di­ag­nóstico. No en­tanto, o nível e a in­ten­si­dade de cada uma delas di­ferem de cri­ança para cri­ança. Não existem qua­dros idên­ticos de TEA. Cada ser hu­mano é único, com suas pró­prias ca­rac­te­rís­ticas. Por isso, atu­al­mente, o termo “Trans­torno do Es­pectro Au­tista” está sendo mais uti­li­zado. O termo es­pectro nos re­mete a uma grande va­ri­e­dade de pos­si­bi­li­dades. Ou seja, as ca­rac­te­rís­ticas podem estar pre­sentes de forma branda ou se­vera nos alunos com esse Dis­túrbio do De­sen­vol­vi­mento.

Séries, filmes, quadrinhos e games podem alcançar um potencial terapêutico, apesar da descrença dos mais conversadores.

Então vamos lá pegar a pipoquinha, o amendoim, o lencinho, a água, ou o vinho, e fazer a “sessão cinema” com alguns filmes que tratam disso.

 

PS: Esse artigo será dividido em duas partes, pelas informações dos filmes. Vamos lá!

 

 

MEU AMARGO PESADELO

Lançamento: 1972

Direção e Produção: John Boorman

Elenco: Jon Voight, Burt Reynolds, Ned Beatty, Roony Cox, Bill Mckinney, Charley Boorman, Macon McCalman

O filme é baseado no livro de mesmo título,  escrito pelo autor James Dickey, que também escreveu o roteiro do filme, adaptando a história, sem muitas alterações. O filme tinha sido um dos pioneiros a mostrar sobreviventes em lugares afastado na civilização, tendo que enfrentar o desconhecido.

Um grupo de amigos decide descer pela última vez as correntezas de um rio antes que o mesmo se torne uma represa. Apesar de advertidos pelo pessoal da região, ignoram os perigos existentes e partem rumo a uma arriscada aventura.

Um duelo de banjos gerou a seguinte “Lenda Urbana”, que circula pela Internet. Consta ser uma cena verídica. O garoto da cena não é ator, apenas um autista e cego que residia no local onde estavam sendo feitas as filmagens. A equipe parou num posto de gasolina para abastecer e aconteceu a cena mais marcante que o diretor teve a felicidade de encaixar no filme.

No início está distante, mas à medida que toca seu banjo ele cresce com a música e vai se deixando levar por ela, até transformar sua expressão num sorriso contagiante, transmitindo a todos sua alegria. A alegria de um autista que é resgatada por alguns momentos, graças a um violão forasteiro.

O garoto brilha, cresce e exibe o sorriso preso nas dobras da sua deficiência, que a magia da música traz à superfície. Depois, ele volta para dentro de si, deixando sua parcela de beleza eternizada “por acaso” no filme “Amargo Pesadelo” (Ano: 1972).

O enigmático menino, que aparenta algum tipo de problema mental, na verdade é Billy Redden, um estudante local selecionado para compor o elenco. Sua habilidade com o banjo é emprestada de um profissional que fica por trás dele, vestindo uma camisa de quatro mangas.

 

 

MEU FILHO, MEU MUNDO

Lançamento: 1979

Direção: Glenn Jordan

Roteiro: Barry Neil Kaufman, Suzie Lyte Kaufman, Stephen Kandel.

Elenco: James Farentino, Kathryn Harrold, Stephen Elliott, Henry Olek, Kerry Sherman, Erica Yohn, Michael Adms, Casey Adams.

O filme conta a história da criação do programa Son-Rise para tratamento de crianças com autismo, uma terapia criada por pais, leigos, e que tem obtido grande sucesso até os dias atuais.

Quando nasceu, Raun era um saudável e feliz bebê. Com o passar dos meses, seus pais começam a observar que há alguma coisa estranha com ele, sempre com um ar ausente. Um dia vem a confirmação do que suspeitavam… Raun era autista. Decidem então penetrar no mundo da criança, acreditando que somente o milagre do amor poderá salvá-lo.

O filme recebeu em 1980 o prêmio O Humanitas Prize, um prêmio para roteiros de cinema e televisão destinado a promover a dignidade humana e a liberdade, iniciado em 1974 com o padre Ellwood “Bud” Kieser.

 

 

O GAROTO QUE PODIA VOAR

Lançamento: 1986

Direção e Roteiro: Nick Castle

Elenco: Lucy Deakins, Jay Underwood, Bonnie Bedelia, Fred Savage, Collen Dewhurst, Cameron Bancroft, Fred Gwynne, Mindy Cohn.

No longa a adolescente Milly muda-se para a casa vizinha ao lado do adolescente autista Eric Gibb. O Eric mudo, cujos pais foram mortos quando ele tinha 5 anos de idade, vive com seu tio Hugo, que bebe muito. Sua tendência para ficar em telhados e parapeito das janelas como se estivesse voando, alarma seus assistentes sociais, mas quando Eric salva Milly de uma queda potencialmente mortal, ela começa a acreditar que o garoto realmente pode realmente voar.

 

 

RAIN MAN

Lançamento: 1988

Direção e Roteiro: Barry Levinson

Elenco: Dustin Hoffman, Tom Cruise, Valeria Golino, Gerald R. Molen, Barry Levinson e Jack Murdock.

O filme foi inspirado na vida e obra de Kim Peek, entretanto, não se trata de uma cinebiografia dele. Conta a história de Charlie Babbitt, um jovem que viaja a um hospital psiquiátrico para tentar descobrir quem é o beneficiário da fortuna que seu pai deixara ao falecer, já que para Charlie ele deixara apenas rosas premiadas e um carro. Ao chegar ao hospital, Charlie descobre que o beneficiário é Raymond, um irmão mais velho autista de quem nunca ouvira falar. Para garantir o dinheiro da herança, Charlie se aproxima de Raymond, disposto a brigar judicialmente pela guarda legal do irmão. Porém, durante a viagem Charlie reconhece que Raymond pode não ser irmão que ele queria, mas se tornou o irmão que ele precisa.

 

 

GILBERT GRAPE: APRENDIZ DE SONHADOR

Lançamento: 1994

Direção e Roteiro: Lasse Hallström

Elenco: Leonardo DiCaprio, Johnny Depp, Darlene Cates, Juliette Lewis, Mary Steenburgen, Laura Harrington, Mary Kate Schellhardt, John C. Reilly,

Conta a história de um jovem que permaneceu no mesmo lugar, enterrado pela rotina de uma cidade onde o relógio parou.

Desde a morte do pai, Gilbert Grape é o responsável pelo sustento da família e pelo irmão caçula, já que sua mãe sofre de obesidade mórbida e de depressão. Mas Grape conhece uma jovem que lhe mostra a possibilidade de uma nova vida.

Gilbert vive em Endora, pequena cidade engolida pelo tempo. Depois do suicídio do pai, ele assume a responsabilidade pelo sustento da família. E não apenas isso: Gilbert vive integralmente para cuidar de seu irmão Arnie, um adolescente com problemas mentais, e de sua mãe, que sofre de obesidade mórbida. Há ainda duas irmãs, Amy e Ellen, criaturas atrapalhadas que tentam auxiliar Gilbert, mas acabam cobrando mais do que ajudando.

 

Johnny Depp odiou ter que agredir o personagem com autismo, que era a seu irmão, e passou a filmagem inteira se desculpando com o ator Leonardo DiCaprio.

 

 

RETRATOS DE FAMÍLIA

Lançament o: 1993

Direção: Philip Saville

Roteiro: Jennifer Miller

Elenco: Anjelica Huston, Sam Neill, Barbara Barnes-Hopkins, Jamie Harrold, Dermot Mulroney.

Nina chega em casa para visitar seus pais divorciados e, olhando através de uma coleção de fotos tiradas por seu pai e ela própria, ela reflete como as imagens ilustram a natureza da família. Ela começou a contar a história de como seus pais descobriram que seu filho Randall era autista e como cada um reagiu a isso. Sua mãe teve três filhos mais, todos “crianças perfeitas”. A controvérsia sobre qual tratamento seria correto para Randall resulta na separação dos pais. Além disso, a situação força Nina e seu irmão mais velho, Mack, a reavaliarem sua relação entre si e com os pais.

 

 

TESTEMUNHA DO SILÊNCIO

Lançamento: 1994

Direção: Bruce Beresford

Roteiro: Akiva Goldsman

Elenco: Liv Tyler, Linda Hamilton, Richard Dreyfuss, John Lithgow, J. T. Walsh, Ben Faulkner.

Filme fala sobre um menino autista de nove anos que testemunha o assassinato de seus pais. Para tentar desvendar o mistério, a polícia pede ajuda a Jake Rainer, um dos maiores psicólogos mundiais no tratamento de crianças autistas. Rainer decide por um caminho complexo, desvendando a forma de pensar do menino, e entra em confronto com um colega que quer usar medicamentos e meios mais rápidos, mas que dão menos importância à criança.

 

 

PRISIONEIRO DO SILÊNCIO

Lançamento: 1994

Direção: Robert Allan Ackerman

Roteiro: Bob Randall

Elenco: Kirstie Alley, Sam Waterston, Stockard Channing,  Michael A Goorjian, Chris Sarandon.

Kirstie Alley faz aqui um drama original. Na história, Sally Goodman tem um filho adolescente, David, mentalmente retardado. Sua excessiva dedicação a ele, fizeram-na perder boa parte de sua vida e felicidade. E agora o marido e a filha ameaçam afastar-se dela. Sally então conhece um homem que parece ter grande e saudável influência sobre David.

 

 

A SOMBRA DO PIANO

Lançamento: 1996

Direção: Stefan Scaini

Elenco: Megan Follows, Amanda Plummer, Teresa Stratas, John Juliani, Jackie Richardson, James Carroll.

 A Sombra do Piano é um bom drama familiar realizado para a televisão.  Ambientada na primeira metade do século XX, o filme é comovente ao retratar um magnífico testemunho do amor de uma mulher por sua irmã mais nova, que é autista.

Francesca Basilio luta por mais de trinta anos para dar apoio e respeito a Rosetta, sua irmã mais nova que é autista. Franny que tem um dos braços paralisado, acredita que Rosetta tenha uma intensa vida emocional e intelectual escondida sob suas limitações, devidas à doença. O principal obstáculo a esse esforço para dar à irmã mais nova uma vida mais saudável é a mãe delas, Regina Stratas, uma cantora lírica que abandonou a carreira para se dedicar à família e agora, amarga e ressentida, é obcecada por controle, tornando-se uma mãe superprotetora, além de ser uma pessoa muito carente. Rosetta responde unicamente a música, mas é proibida por sua mãe de apróximar-se do piano.

 

 

A LENDA DO PIANISTA DO MAR

Lançamento: 1998

Direção e Roteiro: Giuseppe Tornatore

Elenco: Tim Roth, Mélanie Thierry, Clarence Williams III, Pruitt Taylor Vince,

Um garoto nasce em pleno alto-mar, ganhando o nome do ano em que nasceu: 1900. A criança cresce num mundo encantado de fortes ventos tempestuosos e cobertas balançando, conhecendo toda a existência disponível a seu toque nos confins do transatlântico em que nasceu. Já crescido, seu talento natural no piano chama a atenção da lenda do jazz Jelly Roll Morton, que sobe a bordo para desafiar 1900 para um duelo. Indiferente com sua súbita notoriedade, 1900 mantém uma fixação pelo mar, sendo sempre seduzido pelos sons do oceano.

Três década s mais tarde, um musico de Jazz falido chamado Max está preste a vender seu adorado trompete e acaba descobrindo numa empoeirada loja inglesa a única gravação feita de Mil Novecentos tocando piano. Max fica perplexo com o som: mas porque conheceu Mil Novecentos há alguns anos.

Agora, contudo, Max não tem mais tempo, e a equipe de demolição faz os preparativos finais. Num momento final de amor e amizade, o músico entra no casco enferujado do Virginian para tocar pela última vez a gravação de Mil Novecentos. Seu plano dá certo. A gravação tira Mil Novecentos de seu esconderijo e Max descobre a verdade atordoante que manterá para sempre seu amigo no mundo das fábulas e das histórias.

O filme fala sobre a capacidade, quase que infinita, do ser humano e, por outro lado, os medos e limitações que nos aprisionam. Em um mundo extremamente vasto em inúmeros sentidos, nós preferimos ficar na segurança de nossos “navios” e nem mesmo a certeza da morte nos faz querer ver o mundo além… Psicologicamente falando, trata das “prisões interiores” das pessoas. Fala da falta de confiança na busca de novos desafios e da dificuldade de dar um novo sentido a vida.

 

 

CÓDIGO PARA O INFERNO

Lançamento: 1998

Direção: Harold Becker

Elenco: Bruce Willis, Alec Baldwin, Kim Dickens, Miko Hughes.

Quando uma operação não tem o resultado esperado Arthur Jeffries, um agente do F.B.I., se torna bode expiatório e é relegado a segundo plano, sendo usado só em operações de rotina. Mas sua vida tem uma radical mudança quando Simon Lynch, um menino de nove anos autista, sem o menor esforço desvenda um “indecifrável” código do governo americano que tinha custado dois bilhões de dólares. Assim, o responsável pelo projeto ordena que este contratempo em forma de criança seja eliminado, mas o agente encarregado da missão mata os pais do garoto (e simula que o marido matou a mulher e se suicidou), mas a criança não é encontrada. Jeffries descobre Simon em um esconderijo e não aceita a versão do “suicídio”. Fica claro que querem o garoto morto, ele não sabe quem e nem o motivo mas decidiu protegê-lo e sozinho, pois não sabe em quem confiar. Outras pessoas são mortas e, se não agir rápido, Simon poderá ser a próxima vítima do chefe de uma agência que está determinado a fazer qualquer coisa para manter seu poder e prestígio.

 

 

RESSURREIÇÃO

Lançamento: 1998

Direção: Maya Angelou

Elenco: Wesley Snipes, Alfre Woodard, All Freeman Jr., Kevin Duhaney, Marium Carvell, Barbara Barnes-Hopkins, Jeff Jones.

Conta a história de uma jovem mulher, Loretta Sinciar, que vive em Chicago com sua mãe e dois filhos, uma delas com autismo. Por insistência da mãe, vai passar o verão com as filhas na cidadezinha à beira do Mississipi, na desesperada tentativa de mudar e melhorar sua vida, onde vivem seu tio e sua tia (que tem doença de Alzheimer). Durante sua estadia, aprende a lidar melhor com os problemas dos filhos e os seus próprios. No “delta” do título original, ela finalmente enxerga uma forma de cuidar bem de sua filha e de recuperar sua vida em frangalhos, sempre com a ajuda do tio Earl.

 

 

EXPERIMENTANDO A VIDA

Lançamento: 1999

Direção: John Duigan

Roteiro: Dick Christie

Elenco: Elisabeth Shue, Aaron Eckhart, Jill Hennessy, Thomas Jane, Lucy Liu,

Aos 28 anos Molly, uma jovem autista que sai do período de internação e fica sob os cuidados de seu irmão, Buck, que mal conhece. Ele permite que a irmã inicie um tratamento experimental. Molly se transforma em um gênio, com inteligência superior, para a surpresa de Buck. Mas esse progresso acaba sendo relativo, já que Molly não se livra completamente da sua extrema concentração autista. Buck e sua irmã enfrentam agora outro grande desafio.

 

 

UMA LIÇÃO DE AMOR

Lançamento: 2002

Direção: Jessie Nelson

Elenco: Dakota Fanning, Sean Penn, Michelle Pfeiffer, Dianne Wiest, Laura Dern, Elle Fanning, Doug Hutchison, Joseph Rosenberg, Mary Steenburgen, Richard Schiff entre outros.

 

Sam Dawson é um homem com autismo que cria sua filha Lucy com a ajuda de seus amigos. Porém, assim que faz 7 anos, Lucy começa a ultrapassar intelectualmente o pai, e essa situação chama a atenção de uma assistente social que quer internar Lucy em um orfanato. A partir de então Sam enfrenta um caso quase impossível de ser vencido, contando com a ajuda de uma advogada, Rita Harrison, que aceita o seu caso como um desafio.

 

 

UMA VIAGEM INESPERADA – MISSÃO ESPECIAL

Lançamento: 2004

Direção: Gregg Champion

Roteiro: Mike Maples

Elenco: Zac Efron, Mary‑Louise Parker, Aidan Quinn, Bubba Lewis, Jake Cherry, Jeremy Shada, Thomas Lewis.

Baseado em uma história verdadeira, Corrine descobre que seus dois filhos gêmeos são autistas, ela fica inconformada, mas acaba aceitando o veredito. Ela então conta ao marido sobre o fato, e ele lhe diz que não quer lidar com o problema do autismo. Por isso, Corrine o abandona, e passa a criar os meninos sozinha. Ela os coloca numa escola e não informa sobre problema dos meninos. Mas a atitude estranha das crianças faz com que os professores a acusem de maus tratos e, quando Corrine conta a verdade, eles a mandam procurar outra escola. Mas através de terapia, os meninos são capazes de fazer grandes avanços. Uma década depois, os adolescentes Steven e Phillip enfrentam o ensino médio, enquanto ainda lidam com a doença. O que ela não esperava era a atenção e generosidade de Doug Thomas, que compartilha os seus problemas e participa de sua família. Tudo começa a mudar quando um de seus filhos é aceito em uma escola e o outro entra para a equipe de corrida cross country. A superação é inacreditável e o sucesso dos garotos vai além do esperado. Definitivamente o amor ultrapassa os limites da realidade e a Missão é duplamente Especial!

 

 

LOUCOS DE AMOR

Lançamento: 2005

Direção: Petter Naess

Roteiro: Ronaldo Bass

Elenco: Josh Hartnett, Radha Mitchell, Gary Cole, Sheila Kelley.

O filme “Loucos por amor” conta a história de Donald (o ator) que sofre da Síndrome de Asperger. Essa síndrome está relacionada com o Autismo, porém se diferencia dele por não ter atraso no desenvolvimento cognitivo e da linguagem, é mais comum no sexo masculino e apresenta dificuldades de interação, de mudanças e há falta de empatia.

Donald Morton e Isabelle Sorenson sofrem da síndrome de asperger, que provoca disfunções emocionais. Donald trabalha como motorista de táxi, adora os pássaros e tem uma incomum habilidade em lidar com números. Ele gosta e precisa seguir um padrão em sua vida, para que possa levá-la de forma normal. Entretanto, ao conhecer Isabelle em seu grupo de ajuda tudo muda em sua vida.

 

 

UM CERTO OLHAR

Data de lançamento: 2007

Direção: Marc Evans

Roteiro: Angela Pell

Elenco: Sigourney Weaver, Alan Rickman, Carrie-Anne Moss, James Allodi, Emily Hampshire.

Alex Hughes, um ex-presidiário, está viajando para Winnipeg para ver um velho amigo. Ao longo do caminho, ele encontra o chato, mas vivaz, Vivienne Freeman que consegue pegar uma carona com ele, mas o veículo de Alex sofre um sério acidente, que mata Vivienne. Alex decide então falar com a mãe de Vivienne e vai até sua casa. Lá, ele descobre que a mãe, Linda, é uma mulher autista de alta funcionalidade. Ela o convence a ficar mais tempo, após o funeral e, naqueles dias, Alex descobre novas amizades e aprende mais sobre a singularidade de Linda mesmo enquanto ele se esforça para lidar com sua própria dor.

 

 

EM UM MUNDO INTERIOR

Lançamento: 2018

Diretor: Flávio Frederico e Mariana Pamplona

Este é um documentário que registra a vida de famílias de classes sociais e regiões distintas. Conheça o universo de crianças com transtornos do espectro do autismo. O documentário acompanha o dia a dia de crianças brasileiras de diferentes regiões e classes sociais.

 

 

TUDO QUE QUERO

Lançamento: 2018

Direção: Ben Lewin

Elenco: Dakota Fanning, Alice Eve, Jessica Rothe, Toni Collette, Patton Oswalt,

O mundo é um lugar confuso para Wendy, personagem que Dakota Fanning interpreta. O longa conta a história de Wendy Walcott, uma mulher de 28 anos com autismo. Apaixonada pela escrita, ela foge da casa especial em que morava e embarca em uma viagem com o seu cachorro, para entregar a tempo um roteiro de Star Trek que escreveu para uma competição – uma aventura em que ela passa por muitos desafios e cria novas amizades.

O longa coloca nos holofotes um tema pouco falado, mas muito importante: autismo, um transtorno de desenvolvimento que prejudica a capacidade de se comunicar e interagir. No enredo de Tudo Que Quero a temática é tratada de forma leve, com um toque de comédia nas aventuras em que Wendy se coloca. Apesar de no início sua família não acreditar na capacidade que tem, ela mostra que o transtorno não deve ser um obstáculo para que as pessoas realizem seus sonhos, façam amizades e se desenvolvam criativamente.

 

Autistas também podem ser escritores, artistas, atores e por aí vai… Há um estereótipo muito forte de que os autistas geralmente são da área de ciências e exatas. Embora o autismo só tenha sido identificado a partir de uma época, existem várias análises de personalidades que as pessoas achavam que eram esquizofrênicas, depressivas e bipolares (diagnósticos errados ou subdiagnósticos do autismo), que, na verdade, eram autistas.

 

 

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