Crítica: Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças

Acho que minha história com o filme se confunde com a narrativa do próprio longa. Sempre houve o brilho de uma memória aparentemente apagada dos escombros de minha mente desmemoriada. Dirigido por Michel Gondry com história de Charlie Kaufman (Quero Ser John Malkovich), um dos mais aclamados roteiristas da atualidade, “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças” mostra Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) como um casal que se amou intensamente por muito tempo antes de cada um decidir apagar o outro de sua memória.


“Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças” é seguramente um dos melhores filmes (senão o melhor) do inconstante Michel Gondry, e apenas reforça a genialidade de Charlie Kaufman como roteirista, que trata de assuntos complexos acerca da mente humana por meio de ideias inusitadas e admiravelmente loucas.
Uma das melhores coisas que fiz foi esquecer-me de quando ou por que assisti a esse filme. Inconsciente, deixei de lado para aproveitar uma segunda chance de vivê-lo com mais maturidade e clareza.
“Abençoados os que esquecem, porque aproveitam até mesmo seus equívocos”. (Friedrich Nietzsche)
Nota: 05 Claquetes

