Bilheteria 2026 explode: US$ 35 bi e Vingadores no topo
Bilheteria 2026: Hollywood Vai Explodir os Cofres?
Cinema Mundial

Bilheteria 2026: Hollywood Vai Explodir os Cofres?

Hollywood está com as expectativas altas para 2026. Talvez seja O ANO (com A maiúsculo) em que o cenário pós-pandemia, finalmente acorda com uma ressaca bilionária. Analistas da Gower Street projetam US$ 35 bilhões em bilheteria global (algo em torno de R$196 bilhões) – o maior pico desde 2019 –, superando os US$ 33,9 bi de 2023 e os estimados US$ 33-34 bi de 2025. Nos EUA, Deadline crava US$ 9 bilhões domésticos, com mercados internacionais (como a China) mirando US$ 18 bi, tudo puxado por franquias insaciáveis como Marvel e Nintendo. É o cinema voltando às raízes coletivas, ou só mais um ciclo de vacas gordas para estúdios?

Fato é que 2026 começará forte, mas o furacão explode no verão: Vingadores: Doomsday (Russo Irmãos, RDJ como Doutor Destino) é o favorito absoluto numa pesquisa Bloomberg com 700 experts (174 votos), prometendo US$ 1,7 bi worldwide. Atrás dele, Super Mario Galaxy: O Filme (139 votos, US$ 1,3 bi estimado), Toy Story 5 (109 votos, US$ 1 bi+) e Duna 3 (55 votos).

Ironia fina: enquanto fusões como Netflix-Warner Bros engolem exibidores independentes, esses titãs garantem lotação – mas espremem o espaço para narrativas menores.

Comparação com 2025

2025 fechou com Avatar: Fogo e Cinzas e Zootopia 2 (US$ 1,13 bi) impulsionando, mas 2026 sobe 11% nos EUA (US$ 9,9 bi vs US$ 8,9 bi estimado), ainda 14% abaixo da média 2017-2019. Globalmente, +5% sinaliza confiança: pós-Superman (US$ 550-600 mi), o reboot DC e MCU se equilibram. No Brasil, onde nosso cinema nacional cravou 16,5% de market share até junho 2025 (8,7 mi espectadores), essa avalanche gringa testa a cota de tela – salvadora em 2024.

Num mundo trumpista que corta fundos culturais (ironia neoliberal pura), bilheteria 2026 prova: blockbusters globais prosperam, mas diversidades locais murcham sem Estado forte. Aqui, Ancine mostra retomada nacional (241% público em 2024), mas Hollywood dita o ritmo – filosofando à la Scorsese, quem controla as histórias controla as almas. Sem fomento progressista, viramos plateia passiva de super-heróis importados, esquecendo que o verdadeiro blockbuster é o povo contando sua própria saga.

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