Crítica: Resident Evil 5 – Retribuição

No caso de “Resident Evil 5 – Retribuição”, Paul W. S. Anderson (não confunda com Paul Thomas Anderson – seria como confundir água com vinho) ao menos mostra que sabe utilizar câmeras 3D, ao usar e abusar de tomadas abertas com grande profundidade de campo… mas também mostra que não resiste ao clichê de atirar objetos a todo momento na direção do espectador.
O filme começa com a pretensão de ser uma trama complexa, explicando tudo o que aconteceu nos filmes anteriores. Ele conta basicamente a história de uma fuga da protagonista Alice para sair de um complexo de laboratórios e cidades falsas que pertencem à Umbrella Corporation, em espaços que incrivelmente parecidos com (pasmem!) fases de vídeo game. Obviamente, o filme insiste em mostrar personagens femininas com roupas coladas ou vestidos incrivelmente sensuais – afinal, melhor do que essas vestimentas para matar zumbis, somente maquiagens impecáveis, não é mesmo?


Ao final do filme, um espectador da sala não hesitou em dizer que “está parecendo Smallville”. No fim das contas, “Resident Evil 5” parece exatamente isso: um final de temporada ruim de uma série de TV medíocre.
Nota: 01 Claquete
