Crítica: Madagascar 3 – Os Procurados

O filme começa com uma introdução muito rápida que mostra os animais Alex, Melman, Gloria e Marty saindo correndo da ilha de Madagascar e indo até a Europa para encontrar os famosos pingüins da série. A partir de então, eles vão se juntar a um circo e tentar voltar para Nova York.

Com o claro objetivo de terminar com a possibilidade de novas continuações (eles sabem da capacidade comercial que tem nas mãos), o roteiro do filme cai em um paradoxo ao mostrar o Zoológico como algo que não é mais o lar dos animais, e colocando-os no circo. E o filme também faz referência ao fato de os circos de atualmente não se utilizarem mais animais, o que é óbvio já que na vida real eles sofrem demasiado para simplesmente causar espetáculo aos olhos do público. Talvez seja exatamente isso que o filme queira dizer: animais no circo são divertidos quando ocorre o impossível: e o impossível só se faz possível com uso de CGI e um estúdio em Hollywood. Que os animais fiquem no circo somente nas animações.

Na série Madagascar, os animais querem sair do Zoológico para ir a sua “verdadeira casa”, mas chegam à África e descobrem que não é a casa que pensavam. Ao voltar pra casa, descobrem que o verdadeiro lar é outro lugar. Talvez isso seja a verdadeira representação desta geração Y, que muda de emprego e de lar com a rapidez que troca o pijama de bolinhas… coloridas.
Nota: 03 claquetes
