Crítica: A Dama de Ferro
Margaret Thatcher ganhou notoriedade quando se tornou a primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra do Reino Unido. Depois de sua passagem na governança britânica, Margaret Thatcher foi pouco vista, e sempre demonstrou ser muito discreta em suas aparições.
A Dama de Ferro conta duas história em paralelo, o que por si só já chama bastante atenção. Uma das histórias é a trajetória de Margaret Thatcher até atingir o cargo de primeira-ministra, o filme mostra muito bem o preconceito que Thatcher passou, mas de um jeito muito sutil. Neste ponto, a personalidade de Margaret também entra em destaque, já que trata-se de uma mulher bastante objetiva, que gosta de “fazer acontecer”, ou seja, o filme constrói a personalidade da Dama de Ferro de uma maneira que conseguimos entender exatamente porque ganhou tal apelido, já que Margaret Thatcher assumiu o cargo durante a recessão econômica causada pela crise do petróleo no fim da década de 70, a líder política tomou medidas impopulares, visando a recuperação do país. Seu grande teste, entretanto, foi quando o Reino Unido entrou em conflito com a Argentina na conhecida e polêmica Guerra das Malvinas.
A outra história que o filme mostra muito bem, é a situação atual de Thatcher, pois tratando-se de uma mulher bastante discreta na parte pública, muito é apresentado da parte humana da ex-primeira-ministra, como por exemplo, a falta que sentiu de seu marido após 6 meses de seu falecimento.
Como um filme biográfico, A Dama de Ferro, marca na história cinematográfica mais uma grande personalidade da humanidade. É muito importante que estes filmes continuem crescendo e que contem para as novas gerações quem foram as pessoas que impulsionaram situações para torna-las o que são hoje.
[slideshow]A Dama de Ferro é um filme muito “técnico”, tem um objetivo, contar a história de Margareth Thatcher, mas o filme além de estar em harmonia com sua composição, tem uma mestre que merece todo o reconhecimento, Meryl Streep.
Meryl Streep é realmente a melhor atriz que temos na atualidade, sua interpretação não é só convincente, mas sim brilhante! Além do trabalho fantástico de maquiagem, Meryl Streep consegue mostrar quem é Margaret Thatcher da forma mais original possível. Foi justíssimo ter ganhado o Oscar de Melhor Atriz. A Dama de Ferro vale a pena, apenas para admirar o trabalho de Meryl.
O elenco é composto por Meryl Streep, Jim Broadbent, Richard E. Grant, Harry Lloyd, Anthony Head, Richard E. Grant, Roger Allam, Olivia Colman, Susan Brown. A direção é de Phyllida Lloyd, que já conhecia Meryl quando a dirigiu em Mamma Mia, e o roteiro é de Abi Morgan.
Confira o trailer de A Dama de Ferro:
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Nota: 3 Claquetes