O que 12 homens podem nos ensinar?
Olá caro leitor, acredito que você tenha clicado neste post com certa curiosidade devido ao título. Pois, fique calmo, este post não tem nada a ver com os 12 apóstolos ou com o filme “12 homens e outro segredo (2004)” (bem fraco, por sinal), mas sim com o clássico “12 homens e uma sentença (1957)” – aposto que você nunca havia notado quanto o número 12 é utilizado na história da humanidade!

Muito bem, 12 homens se reúnem
Aí está um dos momentos brilhantes do filme, pois ninguém sabe justificar ao certo porque o garoto é culpado, “ele simplesmente é”, dizem. Henry Fonda pede que todos fiquem um tempo mínimo na sala para ao menos terem certeza do destino que darão ao menino. Afinal, estão lidando com a vida de uma outra pessoa!
Eu gostaria de saber, desde quando temos tanta certeza das coisas? Ouvimos o que as pessoas têm a dizer sobre um determinado assunto, juntamos três ou quatro informações e chegamos à conclusão! De fato, vimos o garoto com a faca na mão assassinando o pai? Não. Ouvimos o vizinho que acha que ouviu alguma coisa, ouvimos a vizinha que afirma ter visto o menino com a faca na mão pouco antes de passar um trem na frente da sua janela e ouvimos o dono da loja que vendeu a faca para o garoto. Logo concluímos: “Ora, ele só pode ser culpado!”.
Não sei se você está muito familiarizado com as pesquisas mais recentes sobre a memória humana, mas estudos já comprovaram que grande parte da população, quando está sendo questionada sobre um determinado fato, apresenta-se de forma altamente 

Por isso, eu quero te fazer um desafio, que tal olharmos todos os lados da moeda e avaliarmos a situação por nós mesmos antes de aceitar a opinião das outras pessoas? É claro que a visão do outro é importante, é através dela que eu construo a minha, mas tudo bem se você não tiver uma opinião formada sobre determinado assunto. Tudo bem se a gente falar: “eu não sei”; ou se eventualmente mudarmos de opinião sobre as coisas! Eu tenho certeza que será muito mais interessante para todos se estivermos abertos ao diálogo e se realmente escutarmos um ao outro. Vamos estabelecer um tempo mínimo antes de darmos a sentença, ok? Porque e se as coisas não forem exatamente o que nós achamos?