Dica de Filme / Crítica: Coração Louco

A partir de então, o cantor Bad Blake ele vai se envolver com a jornalista Jean, que o conhece quando vai entrevistá-lo e sua casa. A partir de então, Bad vai tentar melhorar sua carreira, ganhar dinheiro e confrontar seus defeitos.
Todas as qualidades do filme estão calcadas nas atuações. Se Maggie Gyllenhaal faz o que pode diante de sua personagem pouco complexa, Colin Farrell funciona muito bem como o cantor de sucesso Tommy Sweet (nome que cria oposição ao personagem Bad – na tradução, Doce e Mau, respectivamente), e Jeff Bridges toma o filme para si e aproveita para ter um dos melhores personagens de sua carreira.


Como se as falhas do roteiro apontadas não fossem o suficiente, o filme ainda falha em mostrar uma cura aparentemente fácil para o alcoolismo – e Bad Blake ainda vai cantar em um bar cheio de bebidas durante a recuperação, quando deveria fugir deste tipo de ambiente.
Coração Louco poderia ser um filme muito melhor se o roteiro fosse mais bem elaborado e se o diretor ousasse em criar mais (e não é nada curioso que roteirista e diretor, neste caso, são a mesma pessoa). Ainda bem que Jeff Bridges e uma bela canção salvaram o filme e já fizeram muito em dar a ele dois Oscars.
Nota: 3 claquetes
