Crítica: O Candidato Honesto
Domingão. Nada para fazer. Ir ao cinema é a primeira opção, obviamente. Olhando a programação nada que chamou muito a minha atenção, mas um amigo sugeriu “O Candidato Honesto” e já que era o que tinha pro dia, foi isso mesmo que assistimos. E digo pra vocês que eu me “surpreendi”. Não se enganem, o filme segue as mesmas fórmulas de comédia do cinema nacional. Porém, consegue arrancar risadas do começo ao fim com situações que você já viu no cinema milhões de vezes.
Acredito que a toque especial do filme seja justamente abusar da sinceridade em um ambiente que a nossa população já aceitou ser o antro da falsidade e hipocrisia. Uma situação absurda que traz à tona toda a sujeira do país e ao mesmo tempo provoca o riso (médicos ainda lutam pra entender porque o riso é provocado no meio daquilo que deveria causar apenas revolta).
Mas peraí, estou colocando a carroça na frente dos cavalos aqui. Segue a sinopse: Um candidato a presidência da república segue normalmente com a sua campanha, cheia de promessas falsas e dinheiro na cueca, e consegue seguir para o segundo turno. Antes de começar a campanha para o segundo acontece uma reviravolta: João Ernesto (Leandro Hassum) não consegue mentir e nem ser desonesto. A película teve uma estreia boa, arrecadando cinco milhões de reais com aproximadamente 420 mil expectadores.
João Ernesto é exatamente o mesmo Leandro Hassum que vimos nos filmes anteriores dele. Exagerado, falando muito palavrão e verdades em forma de piada. E pelo visto é uma formula que ele não pretende largar, já que funciona. A lição de moral colocada no final e o afloramento de um romance improvável são pontos completamente dispensáveis do filme, podia excluir que não sentiria falta.
Em suma, vale o cinema de domingo e ir comer uma junk food depois. Abaixo, o trailer pra dar uma agua na boca:
https://www.youtube.com/watch?v=bndlriD5Gek