Crítica: Homem De Ferro 3
Após escrever e ler muito sobre este filme aqui no Cinem(ação), assisti o “Homem de Ferro 3”. Aliás… lá estávamos eu, minha namorda, e todas as crianças de 8 a 10 anos da cidade, maioria meninos, em uma rara sessão de estréia nacional, às 7 da noite. Estou certo que eles se divertiram, eu e minha namorada também. Assim como muita gente pelo mundo todo também se divertiu com este filme.
Claramente, este é um filme de aventura, e possui todos os itens necessários para um filme assim: um herói, uma mocinha, um herói cômico, e é claro, um vilão. Porém, a forma que o roteiro foi escrito foi surpreendente. Realmente não esperava o que aconteceu, o que tornou tudo mais interessante. Além de tudo isso, o filme tem muitas explosões, ótimos efeitos especiais e tudo o que já era esperado para esta franquia, apesar de uma situação visualmente muito estranha, com o vilão agindo como um dragão.
- O herói: desta vez, o herói maior é Tony Stark, não o Homem de Ferro. Robert Downey Jr. mostra em seu papel um Stark mais humano, traumatizado com o que aconteceu no filme “Os Vingadores”, e mesmo assim, sem a armadura, acaba resolvendo a maior parte da intriga. Chega até mesmo a aceitar a ajuda de um menino, situação que costuma deixar crianças de 8 a 10 anos muito felizes com o filme. Mas vale notar que, talvez pela similaridade dos personagens (ambos gênios, ambos um tanto quanto excêntricos) fica um pouco a sensação de estar assistindo, pela quinta vez, o mesmo personagem. Me refiro aos filmes da franquia Sherlock Holmes também estrelada por Downey Jr., que foram gravados em datas próximas às gravações dos filmes da franquia Homem de Ferro. Sem problemas, pois gostei dos cinco filmes! Mas esta sensação ficou…
- A mocinha: conforme publicamos aqui no Cinem(ação), Pepper Potts do Cinema (Gwyneth Paltrow) vestiu uma armadura, e ajudou a resolver a trama, mostrando ser uma mulher com um pouco mais de atitude do que a personagem dos quadrinhos, como já era esperado. Mas nada aconteceu exatamente como mencionamos. De qualquer forma, a personagem evoluiu, mostrando algum potencial para outros filmes, até mesmo para um filme dos Vingadores… quem sabe…
- O herói cômico: James Rhodes (Don Cheadle) é a antítese de Tony Stark. Rhodes é sério e disciplinado, até aumentou de patente entre este e o filme anterior (de Tenente Coronel foi promovido a Coronel). De forma geral Tony é mais divertido. Porém, graças ao roteiro, o homem do exército acaba em situações engraçadas, geradas por Stark, é claro. A parte mais interessante é quando Rhodes deixa claro que a armadura “Máquina de Guerra” é melhor que o “Patriota de Ferro”. Aliás, a teoria do uso da armadura “Patriota de Ferro” neste filme para evitar “uma mordida” no personagem por algum filme da Sony Pictures se mostrou bem plausível.
- O Vilão: Ben Kingsley fez o que era esperado, mostrou o ótimo ator que é. Versátil, interpretou um Mandarim que é, ao mesmo tempo, semelhante ao personagem dos quadrinhos e totalmente diferente. É claro que ele não fez magias, nem lutou artes marciais, como era de se esperar. Este é um vilão ótimo para quem gosta de uma boa teoria da conspiração. Mas fica a dica: já no começo do filme, o próprio Tony, como narrador do filme, dá um certo destaque ao vilão.
Conforme a tradição da Marvel Studios, o filme termina com uma cena após os créditos do filme. Cena esta que assisti junto com minha namorada e o pessoal da manutenção do cinema, pois só eu tive iniciativa de assistir. Chegaram a desligar o som e ligar as luzes no meio dos créditos, mas ao fim destes últimos religaram o som, e pude assistir a cena “oculta”. Deu tudo certo no fim das contas.
Para finalizar, por ser uma estréia nacional, o cinema da minha cidade deu um “mini pôster” para cada ingresso comprado. São 4 modelos, todos mostrados aqui nesta crítica e em uma outra publicação do Cinem(ação). Fiquei com o meu e o da minha namorada. Para minha sorte, alguém esqueceu dois no banco do lado. Fiquei com eles também. Ao sair do cinema, troquei os repetidos na bilheteria, e voltei para casa, com os 4 modelos de “mini posters”, feliz, como uma criança entre 8 e 10 anos sempre deveria ser…