Conheça 5 filmes que tratam de distopias climáticas

Catástrofes ambientais causadas pelas mudanças climáticas são retratadas em diversas obras cinematográficas, servindo de alerta para todos nós

O cinema é uma arte capaz de entreter e também fazer refletir. Também é capaz de nos emocionar através de seus grandes roteiros e atuações. E é por sua capacidade de nos fazer prender os olhos na tela que o cinema pode problematizar questões muito sérias concernentes ao nosso cotidiano, como, por exemplo, a questão da emergência ambiental.

É com a linguagem própria da sétima arte, capaz de nos afetar visualmente de maneira impactante, que podemos perceber quão grandioso e assustador é o cenário da devastação ambiental que nos cerca. A ação do homem sobre o meio ambiente da maneira que foi exercida nos últimos séculos, exploratória e irresponsável, encontra nas obras uma forma peculiar de ser retratada.

São diversas obras que fantasiam um futuro distópico de grandes catástrofes climáticas. Geralmente de maneira hiperbólica, mas talvez não impossível, servem para nos alertar sobre os rumos que o planeta está tomando. De grandes forças da natureza descontroladas a alterações climáticas desastrosas, algumas obras se destacam entre as produções.

De 2017, o longa Tempestade: Planeta em Fúria retrata um cenário onde a Terra já não possui mais estabilidade alguma em seu clima, que se altera frequentemente. Logo, uma grande rede de satélites capazes de controlar o clima artificialmente é criada. Em meio a uma tempestade mundial capaz de destruir tudo, o engenheiro criador do sistema, vivido por Gerard Butler, é chamado para salvar o planeta. Grandiosos efeitos especiais, conspirações políticas e ação dão o tom para o longa.

O Dia Depois de Amanhã, de 2004, é outro filme que impressiona pelos seus efeitos visuais grandiosos. Alterações climáticas causadas pelo aquecimento global, estudadas pelo cientista protagonizado pelo ator Dennis Quaid, indicam que uma nova Era do Gelo está muito próxima de acontecer. Desacreditado pelas autoridades, logo vê suas previsões se tornarem realidade quando tempestades e tsunamis atingem o mundo todo. O filme se tornou um clássico instantâneo.

Mad Max: A Estrada da Fúria é o último lançamento da famosa série pós-apocalíptica. Enquanto nos filmes anteriores, estrelados e imortalizados por Mel Gibson, o problema girava em torno da escassez de combustível, nesta obra de 2015, o problema é a falta de água. Aqui, uma guerra é travada entre detentores exclusivos do abastecimento de água potável e uma população à míngua e com muita sede. É fácil trazer para o nosso mundo atual a emergência do colapso ambiental, que pode ser causado pela crescente escassez desse recurso tão insubstituível.

Já na emocionante animação Wall-E, feita pelos estúdios Disney Pixar, em 2008, encaramos a Terra pelos olhos do robô que leva o nome da obra. No ano de 2700, Wall-e precisa limpar a sujeira do nosso planeta, que se transformou em um enorme depósito de lixo, enquanto os humanos vivem preguiçosamente em uma estação espacial, depois de terem intoxicado sua terra natal. Escancarando o consumismo e as consequências nefastas que podem trazer para o planeta como um todo, a obra é um grande alerta para adultos e crianças.

Interestelar, de 2014, é uma ficção científica que retrata um futuro de escassez alimentar e poluição ambiental. Nela, o engenheiro vivido por Matthew McConaughey é lançado para o espaço, a fim de encontrar um novo planeta para a humanidade habitar. Com forte teor científico e lindas imagens, o longa faz pensar sobre a condição de vida sob uma atmosfera repleta de poeira e a possibilidade de habitar fora da Terra. E, para curtir um filme com o ar ideal, longe da seca e poluição de Interestelar, nada como um purificador de ambiente e muita água nesse calor.