“Entre Rosas”, com a estrela de “Marguerite”, chega dia 1º
A premiada atriz Catherine Frot (“Marguerite”) lidera o elenco da comédia francesa Entre Rosas, dirigida por Pierre Pinaud. Ela interpreta Eve, antigamente uma famosa criadora de rosas que hoje está à beira da falência. O longa tem distribuição da Califórnia Filmes no Brasil, e chega aos cinemas em 1º. de setembro.
Eve enfrenta sérias dificuldades, e está prestes a ser comprada por um concorrente, mas sua secretária Véra (Olivia Côte), com a melhor das intenções, contrata três pessoas para trabalhar no jardim com elas, mas o trio se mostra desprovido de qualquer habilidade para jardinagem. Ainda assim, surge um plano que poderá mudar o destino da empresa.
Pinaud conta que desde pequeno é apaixonado pela arte da jardinagem, e, com seu irmão, imaginava o jardim ideal. Ele define Entre Rosas como uma história de Davi versus Golias. “É sobre uma mulher teimosa lutando sozinha contra grandes corporações e leis do mercado, rejeitando técnicas modernas que diminuem a qualidade das rosas produzidas.”
Ele conta também que um dos desafios é a maneira de se filmar as rosas, pois, por mais que remetam à beleza, elas são associadas a algo convencional e estático. “Para evitar essa armadilha, o filme está sempre em movimento com pequenos incidentes. Imaginei que a obsessão de Eve pela beleza, é como sua busca pelo Cálice Sagrado, o que poderia trazer ao filme também algum suspense.”
Frot confessa que a personalidade da personagem e seu arco dramático foram o que mais lhe chamaram a atraíram para o filme. “Fiquei muito emocionada com a dimensão social e humanidade em Entre Rosas. Depois também percebi a importância das flores nessa história. Ela trazem charme, e foram essenciais.”
“Para uma atriz, Eve é uma personagem irresistível. Ela é muito complexa, e traz muitas camadas. Na superfície, ela é sólida, mas dentro de si, traz muitas cicatrizes que ela acha que são invisíveis”, continua.
A atriz também confessa que ENTRE ROSAS é um trabalho que a tocou particularmente. “É um filme muito bonito, refinado, e muito bem escrito e construído. Expõe as dificuldades de um pequeno negócio familiar diante das grandes corporações, e mostra a luta de uma mulher delicada que tenta viver sem abrir mão de seus valores morais.”
A equipe artística do filme conta com Guillaume Deffontaines (“O Pequeno Quinquin”), na direção de fotografia; Philippe Chiffre e Manon Coaquette, na direção de arte; e Mathieu Lamboley, assina a trilha sonora.