Crítica: Mulher-Maravilha 1984 (2020)
Sinopse: Mulher-Maravilha 1984 acompanha Diana Prince/Mulher-Maravilha (Gal Gadot) em 1984, durante a Guerra Fria, entrando em conflito com dois grandes inimigos – o empresário de mídia Maxwell Lord (Pedro Pascal) e a amiga que virou inimiga Barbara Minerva/Cheetah (Kristen Wiig) – enquanto se reúne com seu interesse amoroso Steve Trevor (Chris Pine).
Breves comentários:
(Contém spoilers)
Mulher-Maravilha está de volta. E foi um dos filmes que mais me decepcionou em 2020 (Quase não tivemos filmes para criticar). Apesar da sinopse do filme se referir a Guerra Fria, o conflito mundial quase ou nada se relaciona com a trama.
A direção e roteiro está bem mais preocupada com a solidão e sofrimento eterno de Diana pela perda de seu par amoroso, do que com qualquer possível conflito nuclear. O longa até começa de forma empolgante, com belas cenas da pequena Diana na Ilha de Themyscira, porém, logo trata de pisar no freio e diminuir a marcha.
Acompanhamos Diana e sua saudade eterna do boy que morreu a mais de 30 anos (DIANA O MUNDO GIRA! A VIDA SEGUE NÉ, CHEGA DE SOFRER POR MACHO), por quase toda primeira hora do filme. É impressionante como o filme insiste na figura do Steve Trevor, e torna a heroína quase que totalmente dependente dele. Se a ideia era fazer um longa de emponderamento feminino, Mulher-Maravilha 1984, falha bastante. Seja com Diana ou com a Mulher-Leopardo, a qual adquire seus poderes por ter inveja da protagonista (wtf).
OS pontos positivos: Gal Gadot e seu carisma e Pedro Pascal, interpretando o vilão Maxwell Lord. Além disso, o filme tem boas cenas de ação, além de uma ambientação dos anos 1980 muito boa, ao estilo De Volta para o Futuro ou Stranger Things. No mais, o filme é extenso demais, poderia tranquilamente ser mais enxuto, desenvolver a trama e concluir em 2h.
Sem contar que os trailers e poster’s divulgam a Mulher-Maravilha de armadura dourada, a qual aparece por míseros 10 ou 15 minutos, e é destruída rapidamente.