CineBH 2020 Divulga sua Programação
Foi divulgada a programação do CineBH 2020
O CineBH está chegando! Um dos festivais mais importantes de Minas Gerais vai ocorrer de 29 de outubro a 02 de Novembro, totalmente online e gratuito. Com oficina e labs de roteiro, masteclasses internacionais, debates, rodas de conversas, além é claro de filmes. Filmes nacionais e internacionais, longas, médias e curtas metragens, filmes novos e antigos, experimentais, documentários, animações e ficção, ou seja para todos os gostos. Confira agora os principais destaques da Mostra CineBH.
Debates e Rodas de Conversas
Um dos destaques do CineBH desse ano será os seus debates e rodas de conversa Online, inclusive já tem 3 disponíveis para você assistir. O primeiro deles, ocorreu na terça-feira dia 20/10, quando houve um bate-papo com os curadores da mostra, Daniele Small, Marcelo Miranda e Pedro Butcher e teve mediação da jornalista Carolina Braga. Nesse bate-papo, eles conversaram sobre o processo de curadoria da mostra.
No dia seguinte dia 21/10, houve um debate com o crítico de cinema Inácio Araújo. Cinema em tempos de pandemia: impactos e perspectivas foi o tema do debate, que falou sobre o efeito da pandemia na produção audiovisual. Já no dia 22/10, o tema foi Processo Criativo e Identidade Visual para Mostras de Cinema. O convidado para o debate foi o diretor criativo Leo Gomes, responsável pela indentidade visual em todas as mostras da Universo Produção. Dia 26/10, antes mesmo da abertura da mostra, teremos um debate bem interessante. Luana Melgaço, produtora do filme Os ossos da saudade e Cao Guimarães, co-diretor do filme Paralaxe, falarão sobre o tema Da ideia às telas de cinema. Nesse debate tentarão responder as seguintes perguntas: por onde começar um processo de produção cinematográfica? Como uma ideia se transforma em um filme? Como pensar os caminhos para chegar a um público? Quais os personagens e histórias? Como viabilizar um projeto cinematográfico?
O debate inaugural, vai ocorrer no dia 29/10 às 20h. Com o tema, Arte Viva: Redes em Expansão, que é o tema que conduz toda a mostra desse ano. O diretor e roteirista Germano Melo, a atriz e diretora Grasse Passô, o diretor Juracy de Oliveira e a crítica Luciana Eastwood Romagnolli, vão discutir sobre como as condições impostas pela pandemia, e como tiveram que se adaptar as pressas.
Dentro do assunto pandemia, teremos um debate em duas partes sobre isso. Dia 31/10 às 12hs teremos o debate As Telas em Transe na Pandemia Parte I. Os diretores José Fernando Azevedo, Pablo Lobato e Ricardo Alves Jr. se juntam a crítica Lorena Rocha vão conversar sobre a interlocução entre teatro e cinema no Brasil. Esse debate vai continuar em As Telas em Transe na Pandemia Parte II, no dia 02/11 às 12h. Nessa segunda parte o ator Guilherme Diniz, a criadora de vídeo performance Laís Machado e o diretor Maurício Lima, tentarão responder as perguntas: o que se viu na pandemia? Como se viu? O que une as várias produções artísticas desde o fechamento dos espaços culturais é a concentração no audiovisual. Mas como os criadores se reconfiguraram para novos formatos e novas plataformas?
Entre as rodas de conversas, teremos no domingo dia 01/11, os diretores Rita Clemente e Marcos Coletta e a atriz e dramaturga Marina Viana conversando dentro da Mostra A Cidade em Movimento – O teatro em cena. No bate papo veremos uma conversa sobre o teatro belorizontino, tendo de um lado, a sua relação com o audiovisual no período da pandemia, do outro, a memória de um importante festival de teatro realizado na capital mineira. E a roda de conversa que vai concluir a Mostra CineBH terá o seguinte tema: Mostra A Cidade em Movimento – A paz é branca ou a resistência tem cor. Neste bate-papo os diretores Josi Félix, Mel Jhorge e Catapreta, se juntam a antropóloga Maya Quilolo para discutir sobre as poéticas produzidas no âmbito do cinema negro belorizontino.
Filmes Selecionados
Para esse ano foram selecionados 54 filmes, entre curtas, médias, longa metragens e performances. Esses filmes foram divididos em 10 mostras diferentes: Temática, A Cidade em Movimento, Cine-Escola, Contemporânea Brasil, Contemporânea Internacional, Diálogos Históricos Experimentos Ao vivo, Mostrinha e Welket Bungué.
Um dos destaques da Mostra CineBH é a Pandêmica Coletivo Temporário de Criação, uma aglomeração online de artistas fazendo teatro ao vivo “até quando isso tudo durar” – como diz o site do grupo. Conduzido por Juracy de Oliveira, ator e diretor cearense radicado no Rio de Janeiro, o grupo tem se dedicado à pesquisa em criações remotas pelo Zoom desde o início do período de isolamento social no Brasil.
E o filme de abertura da Mostra CineBH é justamente uma obra desse grupo de artistas. Dentro da mostra temática 12 Pessoas com Raiva, é o primeiro trabalho do grupo. Dirigido por Juracy de Oliveira, o filme é uma livre adaptação do clássico 12 Anos e uma Sentença, e abrirá o CineBH. Nesse filme um júri é convocado a se apresentar online, por conta da pandemia do coronavírus, e deve chegar a um veredito unânime sobre um assassinato envolvendo pai e filho. A estreia do filme será no dia 29/10 às 21:30.
Outro destaque da Mostra Temática, é o curta República, dirigido e protagonizado por Grace Passô no início da pandemia. Numa noite, uma brasileira desperta num país exausto de atos violentos. República é um curta-metragem realizado em casa, no início da quarentena de 2020, no Centro da cidade de São Paulo, no bairro República.
Dentro da Mostra Brasil Contemporâneo, o destaque vai para Luz nos Trópicos e Cemitério das Almas Perdidas. Dirigido pela viúva de Glauber Rocha, Paula Gaitán, Luz nos Trópicos é um tributo à abundante vegetação das Américas e às populações nativas do continente. Um filme de navegação livre como um rio sinuoso. Em Luz nos Trópicos a cineasta tece uma densa estrutura de histórias e linhas do tempo, enredados por cosmogonias indígenas, cadernos de viagem e literatura antropológica.
O Cemitério das Almas Perdidas é o mais novo filme de Rodrigo Aragão, que dirigiu Mangue Negro. Nesse novo filme, corrompido pelo poder do livro negro de Cipriano, um jesuíta e seus seguidores iniciam um reinado de terror no Brasil colonial, até serem amaldiçoados a viver eternamente presos sob os túmulos de um cemitério. Agora, séculos depois, eles estão prontos para se libertar e espalhar sua maldade em todo o mundo.
Na Mostra Internacional Contemporânea, os destaques são os vencedores de Berlim Isabella e Ouvertures. Isabella, do hermano Matías Piñeiro, é o quinto trabalho do diretor em sua série “Las Shakespeareadas”, que elabora ficções contemporâneas sobre os papéis femininos nas comédias de William Shakespeare. Neste filme, Mariel é uma atriz de Buenos Aires que, ao longo de dois anos de audições, tenta conquistar o papel de Isabella, a heroína da peça “Medida por Medida”, sem sucesso. Na encruzilhada entre a frustração e a ideia de sucesso, Mariel reencontra Luciana, uma ex-companheira de teatro que atua como uma espécie de sombra brilhante, um destino que ela não pode evitar, que ilumina, mas também a cega ao mesmo tempo. Isabella se desdobra como um quebra-cabeça caleidoscópico sobre a dificuldade de definir com precisão a cor de nossas decisões. O filme foi o ganhador do da Menção Especial da mostra Encounters Award do Festival de Berlim desse ano.
O outro destaque da da Mostra Contemporânea Internacional é Ouvertures, de Louis Henderson e Olivier Marboeuf. Movendo-se das paisagens congeladas das Montanhas Jura para os centros urbanos de Porto Príncipe, capital do Haiti, o filme traz o revolucionário haitiano Toussaint Louverture de volta à vida. Na França, um pesquisador haitiano tenta ler o passado dentro das camadas estratigráficas de calcário jurássico, enquanto no Haiti um grupo de jovens atores traduz e ensaia cenas de Monsieur Toussaint, uma peça escrita por Édouard Glissant, que narra os últimos dias da vida de Louverture, morrendo no exílio em uma cela de prisão, em Jura, em 1803. Fantasmas do panteão da história haitiana visitam Louverture em seu leito de morte e o levam a julgamento. Conforme a peça continua, os atores são possuídos por seus personagens e, eventualmente, o fantasma de Louverture se junta ao grupo e os leva em uma viagem para um novo tipo de exílio. O filme foi premiado dentro da Mostra Forum do Festival de Berlim desse ano com o prêmio FIPRESCI.
E falando em Festival de Berlim, o filme de encerramento também foi premiado no Festival de Berlim desse ano. Meu Nome é Bagdá, dirigido por Caru Alves Souza, participou do Grand Prix of the Generation 14plus International Jury, mostra voltada para cineastas jovens e filmes que, em suas narrativas cinematográficas, levam os jovens a sério. O filme ganhou o Grande Prêmio do Júri Internacional e ainda concorreu ao Urso de Cristal e ao Teddy.
No filme Bagdá (Grace Orsato) é uma skatista de 17 anos, que vive na Freguesia do Ó, um bairro da periferia da cidade de São Paulo. Bagdá anda de skate com um grupo de meninos skatistas do bairro e passa boa parte de seu tempo com sua família e as amigas de sua mãe (Micheline – Karina Buhr). Juntas elas formam um grupo de mulheres pouco convencionais. Quando Bagdá finalmente encontra um grupo de meninas skatistas, sua vida muda. O filme vai estrear dia 02/11 às 21h30, fechando assim o CineBH.
Para conferir a programação completa da Mostra Cine BH acesse o site oficial da Mostra.
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