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Precisamos falar sobre A Noiva Cadáver

A Noiva Cadáver estreava no cinema há 15 anos, contando uma história de romance, paixão e assassinato a sangue frio. Por esse motivo, precisamos falar sobre A Noiva Cadáver.

Com uma narrativa voltada para os pequenos, o filme conseguiu arrebatar o coração do público de todas as idades, justamente por possuir uma narrativa leve para as crianças e um pouco mais intensa para os adultos.

Essa pegada sombria também esteve presente em Frankeweeine, uma produção Disney em stop motion, em preto e branco, que mostra o amor entre uma criança e seu cachorro fazendo uma homenagem a obra clássica de Mary Shelley.

A obra possui cenas musicais memoráveis que, juntamente com o tom de comédia, aliviam a tensão de alguns diálogos mais sérios, permitindo que nos divertíssemos mesmo com assuntos fúnebres.

Além das cores, a fartura dos bolos, das festas e o espirito da coletividade dos mortos são entusiasmantes em comparação aos vivos, mostrando que naquele espaço, é melhor estar morto que estar vivo.

Essa agitação do Mundo dos Mortos se contrasta com a depressão do Mundo dos Vivos, enquanto lá em baixo, vemos cores que alternam de quentes para frias, lá em cima é possível acreditar que o filme está em preto e branco. Essa diferença é apenas quebrada ao final do filme, quando tanto os mortos quanto os vivos estão no mesmo ambiente.

Corpse Bride, título em inglês, é uma história sobre a vida e a morte, assuntos inacabados, sonhos e frustações, que envelheceu bem e não será esquecida pelos fãs. Emily e Victor são grandes personagens, ambos com suas dificuldades e particularidades tão verossímeis que suas escolhas são facilmente compreendidas por quem assiste, deixando um sorriso no rosto depois que os créditos começam a subir.

Tim Burton conseguiu unir técnica a um bom roteiro, resultando em uma grande animação que viverá em nossas lembranças por outros 15 anos ou mais.

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