Streaming: ter ou não ter?
O entreterimento se molda a cada geração da melhor forma que pode mas o streaming garante a sobrevivência do cinema?
A Netflix é pioneira nessa nova forma de consumo de cultura mais acessível.
Os serviços de streaming trouxeram uma oportunidade para diretores iniciantes e roteiristas rejeitados que viram nessa nova ferramenta uma esperança para a execução de seus projetos. O grande nome e referência disso é a Netflix, ela abriu portas para outros canais pagos criarem seu próprio streaming como HBO, Amazon, Hulu e até o GloboPlay.
Muitos diretores criticam a qualidade e até desconsideram qualquer obra realizada nessas plataformas, o próprio Tarantino já disse que a ascensão do streaming talvez seja “a coisa mais deprimente que tenha ouvido na vida”.
Já o diretor Afonso Cuáron, realça a felicidade de ter o filme Roma nesse serviço, pois para ele o cinema tradicional não sustentaria mundialmente um filme preto e branco, estrangeiro, sem atores conhecidos.
A verdade é que ir ao cinema tornou-se um programa caro que exige tempo, paciência e vontade. O ingresso de apenas um filme custa em média o preço de um mês (ou mais) de assinatura desses serviços. Ninguém quer mais sair de casa para ter acesso à cultura porque agora o entreterimento está a um clique de distância. Cinema não é mais uma sala escura, uma tela grande e um balde de pipoca, ele pode ser substituído por seu smartphone dentro do mêtro lotado.
Será que o streaming acabará com as salas de cinema?
Bom, só nos resta aguardar os próximos episódios dessa discussão.
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Sobre o autor
Rebeca Araújo
cinéfila, poeta e etc. :)
