Grandes Atores do Cinema Clássico Hollywoodiano - Parte 1 - Cinem(ação): filmes, podcasts, críticas e tudo sobre cinema
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Grandes Atores do Cinema Clássico Hollywoodiano – Parte 1

Em homenagem aos grandes astros que fizeram a história do cinema clássico hollywoodiano, apresentamos a primeira parte do artigo sobre alguns dos principais nomes do período mais importante da Sétima Arte.

Burt Lancaster (1913 – 1994)

Lancaster iniciou sua carreira no cinema na segunda metade dos anos 40. Não demorou para que ele conquistasse o público com uma sucessão de grandes papéis que fizeram dele um dos astros mais competentes e carismáticos de todos os tempos. Sempre ótimo em suas interpretações, Lancaster injetava autoridade em seus papéis.

Filmes de destaque: “Os Assassinos” (1946), “Brutalidade” (1947), “A Um Passo da Eternidade” (1953), “Vera Cruz” (1954), “A Embriaguez do Sucesso” (1957), “Sem Lei e Sem Alma” (1957), “Entre Deus e o Pecado” (1960. Oscar de melhor ator), “O Leopardo” (1963), “Os Profissionais” (1966), “Violência e Paixão” (1974), “Atlantic City” (1981).

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Cary Grant (1904 – 1986)

Grant se saia tão bem em dramas quanto em comédias. Sempre com muita classe e elegância, ele se destacava em tudo que fazia. Ator preferido de diretores como Alfred Hitchcock e Howard Hawks, Grant é daqueles atores que fazem muita falta no cinema atual.

Filmes de destaque: “Cupido é Moleque Teimoso” (1937), “Levada da Breca” (1938), Paraíso Infernal” (1939), “Gunga Din” (1939), “Suspeita” (1941), “Este Mundo é um Hospício” (1944), “Interlúdio” (1946), “Tarde Demais para Esquecer” (1957), “Intriga Internacional” (1959), “Charada” (1963).

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Charlton Heston (1923 – 2008)

Rei dos filmes épicos, Heston não se deixava levar pela “sedução” das superproduções, alternando-os com obras de menor orçamento, mas nem por isso de menor qualidade. Cecil B. DeMille e William Wyler foram os diretores que o elevaram a fama. Um astro de invejável filmografia.

Filmes de destaque: “Cidade Negra” (1950), “O Maior Espetáculo da Terra” (1952), “Os Dez Mandamentos” (1956), “Da Terra Nascem os Homens” (1958), “A Marca da Maldade” (1958), “Ben-Hur” (1959. Oscar de melhor ator), “El Cid” (1961), “Agonia e Êxtase” (1965), “Planeta dos Macacos” (1968), No Mundo de 2020” (1973), “Terremoto” (1974).

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Clark Gable (1901 – 1960)

Considerado o maior astro de Hollywood de todos os tempos, Gable conquistou milhares de fãs, interpretando personagens marcantes, onde o maior deles é Rhett Butler no clássico “E O Vento Levou”. Um astro de grande presença nas telas.

Filmes de destaque: “Terra de Paixões” (1932), “Aconteceu Naquela Noite” (1934. Oscar de melhor ator), “O Grande Motim” (1935), “O Grito da Selva” (1935), “São Francisco – A Cidade do Pecado” (1936), “E o Vento Levou” (1939), “Mogambo” (1953), “Nas Garras da Ambição” (1955), “Os Desajustados” (1961).

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Gary Cooper (1901 – 1961)

Cooper foi um dos atores mais requisitados pelos produtores hollywoodianos. Astro de grande carisma, ele conquistou dois Oscars em papéis memoráveis, um deles como o destemido e abandonado xerife Will Kane no clássico Western “Matar ou Morrer” ( 1952).

Filmes de destaque: “Adeus às Armas” (1932), “Lanceiros da Índia” (1935), “O Galante Mr. Deeds” (1936), “Beau Geste” (1939) “Sargento York” (1941. Oscar de melhor ator), “Bola de Fogo” (1941), “Adorável Vagabundo” (1941), “Por Quem os Sinos Dobram” (1943), “Matar ou Morrer” (1952. Oscar de melhor ator), “Sublime Tentação” (1956), “O Homem do Oeste”( 1958).

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Gene Kelly (1912 – 1996)

Um dos dois maiores dançarinos do cinema (o outro é Fred Astaire), Kelly se consolidou nas telas com alguns dos maiores musicais do cinema. Astro de muito carisma, Kelly aparece também em grandes obras de outro gênero, além de ser também o diretor do memorável “Cantando na Chuva” (1952).

Filmes de destaque: “Modelos” (1944), “Marujos do Amor” (1945), “O Pirata” (1948), “Os Três Mosqueteiros” (1948), “Um Dia em Nova York” (1949), “Sinfonia de Paris” (1951), “Cantando na Chuva” (1952), “A Lenda dos Beijos Perdidos” (1954), “O Vento Será Tua Herança” (1960), “Duas Garotas Românticas” (1967).

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Gregory Peck (1916 – 2003)

Um dos maiores astros do cinema, Peck quase sempre fez o papel de bom moço nos vários filmes em que atuou. Dono de uma voz e presença marcantes, ele trabalhou com grandes diretores como Willian Wyler, Elia Kazan, John Huston, Henry King e Alfred Hitchcock.

Filmes de destaque: “As Chaves do Reino” (1944), “Quando Fala o Coração” (1945), “Virtude Selvagem” (1946), “A Luz é para Todos” (1947), “Almas em Chamas” (1949), “O Matador” (1950), “A Princesa e o Plebeu” (1953), “Moby Dick” (1956), “Da Terra Nascem os Homens” (1958), “Os Canhões de Navarone” (1961), “Círculo do Medo” (1962), “O Sol é para Todos” (1962. Oscar de melhor ator), “A Profecia” (1976).

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Henry Fonda (1905 – 1982)

Um dos atores preferidos do diretor John Ford, Henry Fonda nunca apresentou uma atuação irregular em toda a sua carreira. Sempre excelente em seus papéis, surpreendeu a todos ao interpretar um terrível vilão no clássico western “Era Uma Vez no Oeste”, de Sergio Leone.

Filmes de destaque: “Jezebel” (1938), “As Vinhas da Ira”(1940), “Consciências Mortas”(1943), “Paixão dos Fortes” (1946), “O Homem Errado” (1957), “Doze Homens e uma Sentença” (1957), “O Homem dos Olhos Frios” (1957), “Minha Vontade é Lei” (1959), “Era uma Vez no Oeste” (1968), “Num Lago Dourado” (1981. Oscar de melhor ator).

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Humphrey Bogart (1899 – 1957)

Quando se fala em detetive clássico, logo lembramos de Humphrey Bogart. Com jeito de durão, ele interpretou heróis, anti-heróis e vilões, alguns deles em filmes policiais noir. Ator preferido do diretor John Huston, Bogart se eternizou em papéis fortes e inesquecíveis.

Filmes de destaque: “O Falcão Maltês” (1941), “Seu Último Refúgio” (1941), “Casablanca” (1942), “Uma Aventura na Martinica” (1944), “À Beira do Abismo” (1946), “O Tesouro de Sierra Madre” (1948), “No Silêncio da Noite” (1950), “Uma Aventura na África” (1951. Oscar de melhor ator), “Sabrina” (1954), “A Condessa Descalça” (1954), “Horas de Desespero” (1955).

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James Stewart (1908 – 1997)

Dono de uma filmografia invejável, Stewart conquistou os críticos e o público por seus papeis de homens idealistas e perseverantes. Participou de três grandes clássicos do diretor Frank Capra – entre eles o excelente “A Felicidade Não se Compra” -. Era um dos atores preferidos de Hitchcock.

Filmes de destaque: “Do Mundo Nada se Leva” (1938), “A Mulher Faz o Homem” (1939), “Núpcias de Escândalo” (1940. Oscar de melhor ator), “A Felicidade Não se Compra” (1946), “Festim Diabólico” (1948), “Winchester’ 73” (1950), “Janela Indiscreta” (1954), “O Homem que Sabia Demais” (1956), “Um Corpo que Cai” (1958), “Anatomia de um Crime” (1959), “As Férias do Papai” (1962).

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John Wayne (1907 – 1979)

Maior cowboy do cinema, Wayne se tornou um dos maiores astros das telas interpretando personagens fortes e determinados, especialmente em suas grandes parcerias com o diretor John Ford. Atuou em vários filmes, tendo dirigido dois deles: “O Álamo” e “Os Boinas-Verdes”.

Filmes de destaque: “A Grande Jornada” (1930), “No Tempo das Diligências” (1939), “A Longa Viagem de Volta” (1940), “Rio Vermelho” (1948), “Sangue de Heróis” (1948), “Iwo Jima – O Portal da Gloria” (1949), “Depois do Vendaval” (1952), “Rastros de Ódio” (1956), “Onde Começa o Inferno” (1959), “El Dorado” (1967), “Bravura Indômita” (1969. Oscar de melhor ator).

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Kirk Douglas (1916)

Ainda vivo, aos 102 anos, Kirk Douglas se imortalizou como um dos maiores atores do cinema mundial. Sempre ótimo em seus papéis, Douglas é um daqueles atores que, injustamente, nunca foi premiado com o Oscar, tendo sido indicado três vezes. É pai do também ator e produtor Michael Douglas.  

Filmes de destaque: “O Tempo Não Apaga” (1946), “O Invencível” (1949), “Quem é o Infiel” (1949), “A Montanha dos Sete Abutres” (1951), “Chaga de Fogo” (1951), “Assim Estava Escrito” (1952), “Sede de Viver” (1956), “Glória Feita de Sangue” (1957), “Duelo de Titãs” (1959), “Spartacus” (1960), “Ninho de Cobras” (1970).

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Laurence Olivier (1907 – 1989)

O mais shakespereano dos atores, Olivier se destacou tanto na frente quanto atrás das câmeras. O ator britânico interpretou papéis que exigiam classe e domínio em cena. Foi casado por vários anos com a estrela Vivien Leigh. Olivier é considerado um dos melhores atores da história.

Filmes de destaque: “O Morro dos Ventos Uivantes” (1939), “Rebecca, a Mulher Inesquecível” (1940), “Orgulho e Preconceito” (1940), “Henrique V” (1944), “Hamlet” (1948. Oscar de melhor ator), “Ricardo III” (1955), “O Príncipe Encantado” (1957), “Spartacus” (1960), “Othello” (1965), “Jogo Mortal” (1972), “Maratona da Morte” (1976).

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Marlon Brando (1924 – 2004)

Brando é considerado por muitos o maior ator do cinema. Com muitas atuações aclamadas, ele era perfeccionista ao extremo em suas interpretações. Os diretores Elia Kazan e Francis Ford Coppola foram quem melhor entenderam a persona de Brando, dando-lhe papéis desafiadores e marcantes.

Filmes de destaque: “Espíritos indômitos” (1950), “Uma Rua Chamada Pecado” (1951), “Viva Zapata!” (1952), Júlio Cesar” (1953), “Sindicato de Ladrões” (1954. Oscar de melhor ator), “Sayonara” (1957), “A Face Oculta” (1961), “O Poderoso Chefão” (1972. Oscar de melhor ator), “O Último Tango em Paris” (1973), “Superman – O Filme” (1978), “Apocalypse Now” (1979).  

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Paul Newman (1925 – 2008)

Tendo estreado no cinema nos anos 50, Newman soube escolher grandes papéis que ficavam à altura de seu talento. Muito carismático, ele sempre entregou grandes interpretações nos mais variados gêneros. Fez boa carreira também como diretor.

Filmes de destaque: “Marcado Pela Sarjeta” (1957), “Gata em Teto de Zinco Quente” (1958), “Um de Nós Morrerá” (1958), “Desafio à Corrupção” (1961), “O Indomado” (1963), “Cortina Rasgada” (1966), “Rebeldia Indomável” (1967), “Butch Cassidy” (1969), “Golpe de Mestre” (1973), “Inferno na Torre” (1974), “O Veredito” (1982), “A Cor do Dinheiro” (1986. Oscar de melhor ator).

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Sidney Poitier (1927)

Numa época em que atores negros não conseguiam papéis de grande destaque nos filmes, Poitier não apenas protagonizou grandes obras do cinema, como também venceu o Oscar de melhor ator. De grande carisma e intensidade dramática, ele abriu espaço para outros atores negros brilharem nas telas.

Filmes de destaque: “Sementes da Violência” (1955), “Acorrentados” (1958), “O Sol Tornará a Brilhar” (1961), “Paris Vive à Noite” (1961), “Uma Voz nas Sombras” (1963. Oscar de melhor ator), “Quando só o Coração Vê” (1965), “Uma Vida em Suspense” (1965), “Ao Mestre com Carinho” (1967), “Adivinhe Quem Vem para Jantar” (1967), “No Calor da Noite” (1967).

Colaboração: Ana Luiza Lacerda.

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