Proposta Indecente e o seu Remake
Mais um Remake vem por aí meus amigos e desta vez será um bem polêmico. Proposta Indecente que fez um grande barulho em 1993 e conquistando uma ótima bilheteria mundial – cerca de U$266 milhões – terá uma repaginada para os tempos atuais – muito mais complicados e frágeis em alguns aspectos e deveras acostumado a tantos outros – A promessa que os estúdios da Paramount faz é que terá uma veia muito mais feminista nesta nova empreitada, trazendo outros temperos e sabores para a discussão.
Para quem não assistiu ou não se recorda bem sobre a trama do filme, separo aqui, uma sinopse do longa do começo da década de 90:
Dificuldades financeiras levam o belo casal David (Woody Harrelson) e Diana (Demi Moore) para Las Vegas em um ato de desespero, tentar mudar a vida na base da sorte. Neste percurso acabam conhecendo o bilionário John Gage (Robert Redford) que oferece um milhão de dólares ao marido para que lhe permitisse levar a sua esposa para cama por apenas uma noite. A proposta resolveria alguns problemas e instalaria outros por conta das consequências.
A escolhida para estruturar, atualizar e enriquecer este longa, será a roteirista Erin Cressida Wilson, que trabalhou em projetos como Homens, Mulheres e Filhos, a boa adaptação do livro A Garota do Trem da britânica Paula Hawkins e chegou a roteirizar também um dos episódios da sensacional série Vinyl dos criadores Cohen, Jagger e Scorcese.
Cressida acaba se tornando o primeiro nome cravado no longa a ser produzido mais uma vez em cima da obra de inspirado na obra de Jack Engelhard , ainda não temos nem sinal de quem irá dirigir – na versão original tivemos a frente de tudo Adrian Lyne, também conhecido por fazer Lolita, Infidelidade, Atração Fatal e o inesquecível Flashdance: Em Ritmo de Embalo. Talvez vão estudar o tom que realmente darão para a trama dessa nova fase de Proposta Indecente e aí sim irão buscar alguém com o perfil.
Para os personagens a busca deverá ser ainda mais complicada, pois o antigo casting beirava a perfeição. Redford sempre fora um galã, coisa que o seu personagem, mesmo forrado de dinheiro, pede. A sua elegância e charme convidativo, exigirá um ator que tenha também envelhecido bem para suprir o que é proposto. Harrelson vinha em uma fase de filmes muitos distintos, ainda não estava em seu auge mas casou muito bem com o personagem e o olhar masculino do enredo. Mas o que é quase impossível, é substituir a altura o trabalho de Moore. Atuação, presença e beleza, vivia ali o apogeu do seu prestígio.
Vamos torcer para que seja um filmão tão envolvente e que cutuque a sociedade com tamanha voracidade como foi o primeiro. O que vocês acham sobre a ideia deste remake? Em quem vocês apostariam para os papéis e direção?