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O olhar ao diferente

Algumas pessoas são invisíveis, outras simplesmente são descartadas, algumas se tem aversão. Aversão ao que é desconhecido, ao que não se encaixa no padrão, ao que distoa do considerado “normal”. E muitos tipos de aversão que se convertem em preconceitos, falas e olhares tortos.

O que é estranho e diferente é mau, eis aqui o protótipo ou substrato precoce e fundamental dos sentimentos de aversão à diferença.

Desde as civilizações medievais até os povos indígenas mais recentes, existia uma cultura de exclusão e abandono de crianças que possuíam algum tipo de deficiência. Elas eram entendidas como um mau sinal, vindo de um castigo dos deuses ou de forças superiores.

Ao levar esse estigma para as pessoas portadoras de necessidades especiais, temos formado um conceito rígido de que são incapazes. Dessa rigidez vem-se a discriminação. Deficientes físicos e mentais muitas vezes são vítimas de preconceito e discriminação. Costumam não receber o mesmo tipo de tratamento e ter a liberdade de ir e vir. Todavia, além da existência desse tipo de relacionamento abalado por falta de preparo público e social, também há formas de discriminação mais graves, como o crime de ódio. O crime de ódio contra deficientes físicos ou mentais é de extrema gravidade e desumanidade.

Desde as civilizações medievais até os povos indígenas mais recentes, existia uma cultura de exclusão e abandono de crianças que possuíam algum tipo de deficiência. Elas eram entendidas como um mau sinal, vindo de um castigo dos deuses ou de forças superiores.

No meu dia a dia convivo com crianças portadoras de necessidades especiais. São diversas síndromes, transtornos, com seus variados tipos e estágios. A maioria me assusta, algumas é atribulado lidar no cotidiano escolar. Penso em conhecidos que tem em casa seus filhos com necessidades especiais. Como é exaustante, por vezes, seus dias.

Minha prima tem um filho assim: especial. E tem mais outros 3 filhos (profissão mãe). Ela se desdobra, eu sei, para cuidar da casa e de todos. Quando foi assistir ao filme EXTRAORDINÁRIO escreveu isso em sua rede social: “Todas as famílias deveriam assistir a esse filme. Sem dúvidas, me fez repensar minha situação, me fez pensar que não sou somente mãe especial, mas sou mãe, simplesmente mãe, mãe normal de filhos normais que também precisam de atenção e carinho. Amo meus filhos.” – Erika Ribeiro

Depois, minha prima, duas amigas, também mães de criança especial compartilharam em sua rede social: “MÃE DE DEFICIENTE é assim: Você NÃO FAZ CURSO NENHUM E TEM QUE APRENDER TUDO COM A VIDA O TEMPO TODO. O governo dificilmente te ajuda com alguma coisa. Tem que pagar plano de saúde se quiser que seu filho(a) tenha um atendimento um pouquinho mais digno. Passa o resto da vida sem participar de muita coisa, pois quase ninguém ou ninguém quer ficar com seu filho. Gasta horas fazendo terapias (se conseguir tempo), pensando em como salvar a vida de seu filho, reuniões pelo Whatsapp com outras mães que estão na mesma situação que você, entre outros, e assim, buscando e adaptando cada aparelho novo que seu filho precisa. Acorda cedo ou dorme muito tarde, dorme pouco, trabalha muito. Investe na compra de cadeira de rodas, produtos hospitalares, deixa a família nos finais de semana para cuidar de seu filho. Viajar? (kkkkkkkkkk) sonho. Para então alguém dizer: “Nossa, mas tá cansada? Só fica em casa, não faz nada”. Infelizmente muitas mães NÃO PODEM trabalhar.

CAMPANHA: Valorize o “trabalho” de uma MÃE DE DEFICIENTE. “Se você acha FÁCIL ,venha passar uma semana em minha casa. SE VOCÊ AMA E VALORIZA SUA “PROFISSÃO (MÃE)”… #sevalorize #valorizeumaMÃEDEDEFICIENTE”

Tão simples e tão complexo. E isso me fez pensar: como a sociedade lida e como a sociedade trata as pessoas com necessidades especiais. Eu sei um pouquinho, bem pouquinho. Entretanto, estudo muito e, até pela profissão, pelos amigos, familiares, aprendo muito também.

A inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais em todos os recursos da sociedade ainda é muito embrionária no Brasil. Movimentos nacionais e internacionais têm buscado um consenso para executar uma política de inclusão de pessoas portadoras de deficiência na sociedade.

Passos fundamentais devem ser dados para mudar o quadro de marginalização dessas pessoas, como: alteração da visão social; inclusão escolar; acatamento à legislação vigente; maiores verbas para programas sociais; uso da mídia, da cibercultura e de novas tecnologias. Cabe a todos os integrantes da sociedade lutar para que a inclusão social dessas pessoas seja uma realidade brasileira no próximo milênio.

Essa integração dos portadores de necessidades especiais no mercado de trabalho, nas escolas e no convívio social, é uma forma de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Pensamento esse que norteou a elaboração de políticas e leis na criação de programas e serviços voltados ao atendimento das necessidades especiais de deficientes nos últimos 50 anos, consistindo em criar mecanismos que adaptem os deficientes aos sistemas sociais comuns e, em caso de incapacidade por parte de alguns deles, criar-lhes sistemas especiais em que possa participar ou tentar acompanhar o ritmo dos que não tenham alguma deficiência específica.

A literatura clássica e a história do homem refletem esse pensar discriminatório, pois é mais fácil prestar atenção aos impedimentos e às aparências do que aos potenciais e capacidades de tais pessoas.

Nos últimos anos, ações isoladas de educadores e de pais têm promovido e implementado a inclusão, nas escolas, de pessoas com algum tipo de deficiência ou necessidade especial, visando resgatar o respeito humano e a dignidade, no sentido de possibilitar o pleno desenvolvimento e o acesso a todos os recursos da sociedade por parte desse segmento.

Movimentos nacionais e internacionais têm buscado o consenso para a formatação de uma política de integração e de educação inclusiva, sendo que o seu ápice foi a Conferência Mundial de Educação Especial, que contou com a participação de 88 países e 25 organizações internacionais, em assembleia geral, na cidade de Salamanca, na Espanha, em junho de 1994, evento que teve como culminância a “Declaração de Salamanca“, da qual transcrevem-se, a seguir, pontos importantes, que devem servir de reflexão e mudanças da realidade atual, tão discriminatória.

Existem diversas necessidades especiais (ou deficiências) que podem acometer as pessoas, que podem surgir ou aparecer por N fatores que nem cabe aqui explanar. Contudo, falaremos aqui de algumas dessas necessidades que estão presentes em filmes e tratam de maneira singular, particular, sensível e até informativa que estão presentes no mundo e à nossa volta.

Através dos filmes podemos ter uma oportunidade para refletirmos sobre o estereótipo que temos formado a respeito das pessoas com deficiência. Normalmente, olhamos apenas para a limitação e não somos capazes de enxergar a pessoa que existe por trás dela, com seus sentimentos, vontades, personalidade, capacidades, defeitos… Rotulamos e estigmatizamos as pessoas de acordo com a sua deficiência e nossa perspectiva se limita a isso apenas.

 

A DEFICIÊNCIA FÍSICA

 

São complicações que levam à limitação da mobilidade e da coordenação geral, podendo também afetar a fala, em diferentes graus. As causas são variadas – desde lesões neurológicas e neuromusculares até má-formação congênita – ou condições adquiridas, como hidrocefalia (acúmulo de líquido na caixa craniana) ou paralisia cerebral.

Os principais tipos de deficiência física, segundo o Decreto nº 3.298 de 20 de dezembro de 1999, são: paraplegia, perda total das funções motoras dos membros inferiores; tetraplegias, perda total da função motora dos quatro membros e hemiplegia, perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo. Ainda são consideradas as amputações, os casos de paralisia cerebral e as ostomias (aberturas abdominais para uso de sondas).

Contudo, a sociedade também coloca como deficiência física a má formação facial, que são alterações nas proporções dos ossos da face maxila (superior) e mandíbula (inferior), acarretando em desoclusão (falta de encaixe entre os dentes superiores e inferiores). Assim como de outros membros que temos no corpo.

As chamadas Deficiências Físicas Congênitas definem-se como qualquer perda ou anormalidade de estrutura ou função fisiológica ou anatômica, desde o nascimento, decorrente de causas variadas, como por exemplo: prematuridade, anoxia perinatal, desnutrição materna, rubéola, toxoplasmose, trauma de parto, exposição à radiação, uso de drogas, causas metabólicas e outras desconhecidas.

 

Ferr ugem e Osso: é um filme franco-belga de 2012, dirigido por Jacques Audiard e estrelado por Marion Cotillard e Matthias Schoenaerts. O roteiro é baseado nos contos “Rocket Ride” e “Rust and Bone”, do livro Rust and Bone, do canadense Craig Davidson.

Sinopse: Um treinador de boxe vive de trabalhos temporários e mora de favor na garagem da irmã. Ele conhece e se conecta emocionalmente a uma mulher que sofreu um grave acidente e teve as pernas amputadas enquanto trabalhava como treinadora de baleias.

 

Espíritos Indômitos: é um filme americano de 1950, realizado por Fred Zinnemann. Foi o primeiro filme de Marlon Brando. Conta também com Teresa Wright no elenco, atuando com Brando.

Sinopse: O soldado Ken Wilcheck volta da Segunda Guerra Mundial paraplégico e deprimido. Com a ajuda do dr. Brock, dos seus companheiros e da sua dedicada noiva, Ellen, ele tenta se adaptar à sua nova condição.

 

Amargo Regresso: é uma produção norte-americana de 1978, dirigido por Hal Ashby. O roteiro, escrito por Robert C. Jones, Waldo Salt, Nancy Dowd e Rudy Wurlitzer (não creditado), é vagamente baseado no romance de mesmo nome de George Davis. O filme mostra um painel realista dos efeitos causados pela guerra do Vietnã nos Estados Unidos. No elenco Jane Fonda, Jon Voight e Bruce Dern.

Sinopse: Quando seu marido embarca para o Vietnã com os fuzileiros, Sally começa a trabalhar em um hospital de veteranos. Lá ela se apaixona por Luke, um sargento que ficou paraplégico na guerra. Quando Bob retorna, os três tentam se adaptar às mudanças.

 

Carne trêmula: filme espanhol, de 1997, do diretor Pedro Almodóvar. Com Javier Bardem, Liberto Rabal, Francesca Neri, Ray Loriga e Ruth Rendell no elenco.

Sinopse: Madri, janeiro de 1970. Uma prostituta tem um filho em ônibus, quando tentava chegar na maternidade, e ali mesmo lhe dá o nome de Victor. Após vinte anos, Victor é um homem, que está começando sua vida adulta e tenta se encontrar com Elena, uma desconhecida, que uma semana antes teve relações sexuais com ele dentro de um banheiro. Os dois se encontram e brigam e com isso a polícia é chamada. Para lá são mandados David e Sancho. Ao ver os dois policiais, Victor se apavora e chega a ameaçar Elena, colocando o revólver em sua cabeça. Enquanto David tenta acalmar a situação, Sancho está exaltado e faz ameaças. Quando Victor solta Helena, parece, que tudo vai se acalmar, mas Sancho pula em cima dele e os dois começam a brigar e a arma dispara, a bala atinge David, que fica paralítico. Alguns anos depois, Victor é solto da cadeia e o caminho dele e de Elena voltam a se cruzar.

 

Feliz ano velho: O filme, de 1987, é baseado no livro de Marcelo Rubens, dirigido por dirigido por Roberto Gervitz, no elenco estão Marcos Breda, Malu Mader, Betty Gofman, Marco Nanini, Isabel Ribeiro, Odilon Wagner e outros.

Sinopse: um jovem fica tetraplégico ao mergulhar e bater a cabeça em uma pedra no fundo de um lago. Diante do que parecia ser o fim, ele começa a reviver e resgatar momentos importantes do seu passado descobrindo uma nova força em sua vida.

 

Nascido em 4 de Julho: filme americano, de 1989, dirigido por Oliver Stone,

com roteiro de Oliver Stone e Ron Kovic, baseado em livro de Ron Kovic. Com Tom Cruise, Raymond J. Barry, Caroline Kava, Kyra Sedgwick e Tom Berenger.

Sinopse: Ron Kovic fica paralisado na guerra do Vietnã, passa por um pesadelo em um hospital de veteranos e se torna um ativista político a favor dos direitos humanos, dos deficientes físicos e contra a guerra, depois de se sentir traído pelo país pelo qual lutou, pois ele começa a questionar a posição do seu país na guerra.

 

O óleo de Lorenzo: é um filme americano de 1992, de drama, dirigido por George Miller, com Susan Sarandon, Nick Nolte, Peter Ustinov, Aaron Jackson e Zack o’Malley Greenburg.

Sinopse: Um drama real na vida de um pai e uma mãe que lutam para salvar a vida de seu filho. Augusto e Michaela Odone são pegos pelo destino: Lorenzo de cinco anos de idade é diagnosticado com uma rara e incurável doença, mas a persistência da família e sua fé os leva para a cura, salvando seu filho e mudando a história da medicina.

 

O Homem Elefante: filme de 1980 em co-produção dos Estados Unidos e da Inglaterra, sendo um drama biográfico e dirigido por David Lynch. Elenco‎: ‎Anthony Hopkins; ‎John Hurt‎; Anne Bancroft.

Sinopse: O premiado longa-metragem relata a história real do inglês Joseph Merrick (1862-1890), que nasceu desfigurado e parecia estar condenado a uma triste existência como atração de um show de aberrações. Porém, um cirurgião londrino o introduziu à sociedade. Apesar de suas dolorosas experiências, Merrick é gentil e inteligente e se torna convidado frequente nos salões vitorianos, mas precisa cobrir totalmente as feições deformadas.

 

 

The Other Side of the Mountain – Uma janela para o céu (Parte 1 e 2): é um filme norte-americano de 1975, do gênero drama, dirigido por Larry Peerce e estrelado por Marilyn Hassett e Beau Bridges. Em 1978, foi feita

uma sequência, também estrelada por Marilyn Hassett e dirigida por Larry Peerce.

Sinopse: O filme conta a história real da esquiadora Jill Kinmont, que ficou paraplégica em 1955. Campeã do slalom, Jill Kinmont é grande promessa para os Jogos Olímpicos de Inverno de 1956. Entretanto, enquanto competia no Utah, ela sofre uma queda que a deixa paralisada dos ombros para baixo. Com o fim da carreira, Jill cai em depressão, principalmente depois que seu noivo a abandona. Ao conhecer Dick Buek, ela encontra o amor e a inspiração para tornar-se professora em Beverly Hills, mas sua fase de provações ainda não terminou

 

Dr. Fantástico: ou apenas Dr. Strangelove, é um filme anglo-americano de 1964, uma comédia de humor negro dirigida por Stanley Kubrick. Baseado no romance Red Alert (também conhecido como Two Hours to Doom) um thriller da Guerra Fria de Peter George, o filme satirizou a tensão nuclear vivida pelo mundo à época. Com Peter Sellers, George C. Scott, Sterling Hayden, James Earl Jones.

Sinopse: O General Ripper fica maluco e arma um plano para iniciar a Guerra Nuclear. Então as autoridades máximas dos Estados Unidos e da União Soviética tentam parar um avião-bombardeiro cuja tripulação recebera ordens de lançar uma bomba nuclear na Rússia. Ao mesmo tempo, o presidente e seus assessores do Pentágono tentam desesperadamente parar o processo. O Dr. Fantástico: ele é um misterioso cientista alemão cuja mão biônica insiste em realizar um cumprimento nazista, contra sua vontade.

 

Johnny vai à guerra: Um filme norte-americano de 1971, escrito e dirigido por Dalton Trumbo, baseado em seu livro h omônimo, com Timothy Bottoms, Don ‘Red’ Barry, Kathy Fields, Donald Sutherland.

Sinopse: Uma explosão na Primeira Guerra Mundial fere gravemente o soldado Joe. Ele perde os braços, as pernas e o rosto. Não vê, não fala, não ouve e não cheira – apenas sente. Um manifesto sobre a guerra e sobre as possibilidades humanas: Joe tenta o impossível: comunicar-se, onde o soldado pondera sobre a vida em uma cama de hospital.

 

 

Meu pé esquerdo: é um filme de 1989, do gênero drama biográfico dirigido pelo irlandês Jim Sheridan e com roteiro baseado na autobiografia de Christy Brown. Com Daniel Day-Lewis, Brenda Fricker, Ray McAnally , Alison Whelan, Ruth McCabe e Fiona Shaw.

Sinopse: Ninguém esperava muito de Christy Brown, o menino de uma família humilde de operários irlandeses, que nasceu com paralisia cerebral. Apesar de tetraplégico, um evento milagroso ocorre quando, aos cinco anos, ele demonstra o controle de seu pé esquerdo e usa giz para rabiscar uma palavra no chão. Com coragem, determinação e a ajuda da mãe, Christy, ele supera as limitações físicas e torna-se pintor, poeta e autor.

 

Os Melhores Dias de Nossas Vidas: filme dirigido por Damien O’Donnell, numa parceria entre Inglaterra e França, estreiou em 2004, elenco com James McAvoy, Romola Garai, Steven Robertson, Brenda Fricker e Tom  Hickey.

Sinopse: Rory é um jovem rebelde, bem-humorado, que fala o que pensa, não liga para as convenções sociais, nem para nada, nem para ninguém. Seu oposto é Michael, que sempre levou uma vida completamente sem graça e enfadonha. O que estas duas pessoas tão diferentes poderiam ter em comum? A resposta: Rory é tetraplégico e Michael tem paralisia cerebral. Descontentes com as ‘regras da vida’, estes dois amigos inusitados planejam deixar a instituição onde estão internados com a ajuda de Siobhan para que eles finalmente atinjam seus objetivos: viver a vida em toda sua intensidade. Mas quais as surpresas que o mundo fora dos portões da instituição irão revelar aos dois rapazes?

 

 

Os melhores anos de nossas vidas: é uma produção americana de 1946, um drama de guerra, dirigido por William Wyler. O produtor Samuel Goldwyn se inspirou para a realização do filme após ler um artigo na revista Time de 7 de agosto de 1944, sobre as dificuldades para se readaptarem à vida civil, enfrentadas por veteranos que retornavam ao lar com o término da Guerra. Ele contratou o ex-correspondente de guerra MacKinlay Kantor para escrever o roteiro. O trabalho foi primeiramente publicado como romance, Glory for Me, escrito em verso branco.  Robert Sherwood adaptou o texto para roteiro. No elenco Fredric March, Dana Andrews, Teresa Wright, Myrna Loy, Virginia Mayo e Hoagy Carmichael.

Sinopse: Após a Segunda Guerra Mundial, Fred Derry, Homer Parrish e Al Stephenson se encontram num voo em avião militar para Boone City. Fred é um condecorado capitão da Força Aérea, Homer é um marinheiro que perdeu as duas mãos após seu navio ser atacado e que foram substituídas por próteses mecânicas de duplo gancho e Al serviu na Infantaria do Exército como sargento de pelotão no Pacífico. Na vida civil, Al é banqueiro mora num apartamento com a esposa Milly e os filhos Peggy e Rob. Já Fred não queria voltar a ser balconista de loja mas não consegue melhor colocação. Ele se casara com Marie vinte dias antes de partir para a Guerra e fica decepcionado quando sabe que a esposa trabalhou em bares noturnos enquanto esteve fora. Homer era um ex-jogador de futebol americano e estava noivo de sua vizinha, Wilma. Porém Homer reluta em assumir o compromisso temendo que ela na verde sinta apenas piedade por ele.

 

Mar Adentro: é um filme espanhol (com co-produção francesa e italiana) de 2004, dirigido pelo chileno radicado na Espanha Alejandro Amenábar. É uma ótima obra para retratar um dos assuntos mais falados na sociedade contemporânea, a eutanásia. Elenco: Javier Bardem, Belén Rueda, Lola Dueñas, Mabel Rivera, Celso Bugalio.

Sinopse: O filme é baseado em eventos da vida real e relata a história de Ramón Sampedro, um marinheiro que em sua juventude ficou tetraplégico após um acidente de mergulho, o que o deixou preso a uma cama por boa parte de sua vida. Cansado, ele luta pelo direito de dar fim à sua existência e entra em conflito com a sociedade, a Igreja. Conta com a ajuda de alguns membros de sua família e amigos além de uma advogada que pegou o caso gratuitamente.

Murderball – Paixão e Glória: é um documentário de 2005, dirigido por Henry Alex Rubin e Dana Adam Shapiro, que concorreu ao Oscar de melhor documentário do ano.

Sinopse: O filme conta a história da trajetória da seleção norte-americana de rúgbi em cadeira de rodas (esporte originalmente batizado de Murderball, o que motivara o título da referida obra) rumo às Paralimpíadas de Atenas, em 2004. Também sobre a superação através do esporte de pessoas paraplégicas que encontram um novo sentido para a vida. Em cadeiras especiais a lá “Mad Max”, jovens com restrições de movimento nas pernas e braços se enfrentam em quadras de basquete em duelos poderosos. Paralelamente vemos as lutas individuais dos protagonistas: um jovem que busca redenção com o acidente que o feriu, um jogador aposentado que passa a treinar o time do Canadá e é visto como traidor pelos americanos, e um jovem recém incapacitado que busca esperança no esporte. Temas como sexualidade e convivência com a sociedade também são abordados, à medida que entendemos que sobre as rodas vivem seres humanos dignos e capacitados.

 

As sessões: é um filme independente americano, escrito e dirigido por Ben Lewin e lançado em 2012. O filme recebeu críticas altamente positivas, com ênfase para as atuações de John Hawkes e Helen Hunt, como protagonistas. Conta também com William H. Macy, Moon Bloodgood, W.Earl Brown, Adam Arkin, Robin Weighert.

Sinopse: Mark O’Brien é um escritor e poeta que, ainda criança, contraiu poliomielite. Devido à doença ele perdeu os movimentos do corpo, com exceção da cabeça, e precisa passar boa parte do dia dentro de um aparelho apelidado de “pulmão de aço”. Mark passa os dias entre o trabalho e as visitas à igreja, onde conversa com o padre Brendan, seu amigo pessoal. Sentindo-se incompleto por desconhecer o sexo, Mark passa a frequentar uma terapeuta sexual. Ela lhe indica os serviços de Cheryl Cohen Greene, uma especialista em exercícios de consciência corporal, que o inicia no sexo.

 

Intocáveis: é um filme francês biográfico e, também uma comédia dramática, escrito e realizado por Olivier Nakache e Éric Toledano, com François Cluzet e Omar Sy nos principais papéis. O filme aborda a relação de um multimilionário tetraplégico e do seu peculiar auxiliar de enfermagem, baseado no livro autobiográfico de Philippe Pozzo di Borgo, Le Second souffle. O filme assim como o livro são baseados em fatos reais.

Sinopse: Philippe, um refinado multimilionário tetraplégico, precisa de um auxiliar de enfermagem para o apoiar nas suas atividades rotineiras. Um senegalês radicado nos subúrbios de Paris, que não tem qualquer formação para o cargo, porém Driss de uma forma um tanto “errada” faz ter prazer pela vida novamente. No entanto, essa relação que antes era profissional cresce e vira uma amizade que mudará a vida dos dois.

 

Gabi, uma história verdadeira: é uma coprodução méxico/norte-americana de 1987, dirigido por Luis Mandoki e estrelado por Liv Ullman, Norma Aleandro, Robert Beltran, Robert Loggia e Rachel Levin.

Sinopse: O filme conta a história de Gaby, a segunda filha de um casal de refugiados europeus que moravam na cidade do México, que nasceu em 12/09/1947. Aparentemente saudável, pesando 3 quilos, mas enquanto sua mãe se recuperava foram surgindo os primeiros sinais de que havia algo diferente com ela. Gaby nasceu com paralisia cerebral que afetou o corpo, mas não a mente, ela é encorajada pelos pais e pela babá a jamais desanimar com a deficiência. Ela vai à universidade e se torna uma aclamada escritora e poetisa.

Marcas do Destino: um melodrama de 1985, dirigido por Peter Bodganovich, e estrelado por Cher, Eric Stoltz, Sam Elliot, Laura Dern

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Sinopse: O filme é baseado na história real de Rocky Dennis, um adolescente inteligente, bem-humorado e extrovertido que sofre de uma rara deformidade facial, o que faz com que achem que ele usa uma máscara. Rusty luta para que seu filho seja aceito na escola pública, já que ele pode provar que é competente para isso. Mesmo enfrentando discriminação, Rocky encontra suporte em sua família e também se apaixona pela primeira vez.

 

Freaks: é um filme norte-americano de terror, produzido em 1932, dirigido por Tod Browning. O filme é citado por todos os grandes cineastas e é um marco de um tipo de cinema contraventor e desafiador que, com todas as irrupções tentativas ao longo das décadas, só viria a florescer bem, e se transforma r em algo relativamente mainstream, nos anos 70. Aqui não temos atores representando as aberrações de um circo: aberrações reais da época encenam o filme, fazem seus próprios papéis. É gente do show business dos anos 30.

Sinopse: Uma bela trapezista chamada Cleópatra, mesmo se relacionando com Hércules, o homem-forte do circo, seduz e se casa com um anão chamado Hans, herdeiro de uma enorme fortuna. Na recepção do casamento as outras figuras estranhas do circo decidem aceitá-la na família, cantando: “We accept you, one of us!” (Nós te aceitamos, uma de nós!), querendo dizer que agora ela pertence ao grupo. Cleópatra, embriagada, mostra a sua repugnância e expulsa-os da cerimônia. Hans percebe seu erro quando ela e Hércules se beijam na sua frente.

Extraordinário: baseado no best-seller de mesmo nome de R.J.Palacio, é um filme  de drama norte-americano de 2017 dirigido por Stephen Chbosky e escrito por Steve Conrad. É protagonizado por Julia Roberts, Owen Wilson e Jacob Tremblay.

Sinopse: Auggie Pullman é um garoto que nasceu com uma deformidade facial, o que fez com que passasse por 27 cirurgias plásticas. Aos 10 anos, ele irá frequentar uma escola regular, como qualquer outra criança, pela primeira vez. No quinto ano, ele precisa se esforçar para conseguir se encaixar em sua nova realidade.

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